Amanda Lemos tem mais um compromisso no UFC neste final de semana, com a brasileira subindo ao octógono para encarar a americana Michelle Waterson. Uma luta que opõe duas lutadoras que já foram colegas de treino por um período.
Quando entrou no UFC, Amanda chegou a passar um curto período de treinos na Jackson-Wink, equipe de Waterson. Agora, em lados opostos na briga para se colocar como próxima na fila das desafiantes do peso-palha, a brasileira relembrou com carinho do período em trabalhou ao lado da hoje adversária.
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– A gente já treinou juntas em 2017. Foi supertranquilo, a Michelle é muito humilde, foi bacana. Vim para o UFC em 2017 e fiquei cinco meses em Albuquerque (sede da Jackson-Wink), fui para a academia dela. A gente treinou algumas vezes, mas não todos os dias. Foi legal. Não tenho nenhum problema com ela e com ninguém na verdade – relembrou a brasileira em entrevista ao Combate.
– Lembro dos nossos treinos, mas já são cinco anos. Irei falar por mim, porque evoluí muito desde então e sei que, com certeza, ela também treina para isso. E a gente vai entregar uma luta boa para o público. Quero mostra um pouco do que evoluí, não só na parte em pé mas no chão, o grappling, o o jiu-jítsu. Ainda não consegui mostrar minha evolução, mas espero que sábado (16) isso aconteça – completou.
O encontro com a ex-colega de treinos tem uma motivação extra para Amanda Lemos. Vinda de derrota para Jéssica Bate-Estaca, em abril, a lutadora prontamente aceitou a proposta do Ultimate de voltar a lutar para deixar de lado a derrota e focar num possível ‘title shot’.
– A derrota me motivou bastante para eu voltar a treinar. Me ofereceram a Michelle e eu aceitei porque queria lutar de novo. Eu vinha de cinco vitórias consecutivas, foi muito bacana. Treinei muito para enfrentar a Jéssica, estava muito focada, mas luta é luta. É MMA, não tem jeito, foi a noite dela e ela me pegou ali. Não esperava que fosse tão rápido, mas aconteceu. Isso só serviu para eu ficar mais motivada, focada e treinar mais – afirmou Amanda.
