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Amanda Nunes reflete sobre popularidade no Brasil e vida nos EUA

Divulgação/Instagram Oficial UFC

Amanda Nunes tem sido uma das mais dominantes campeãs do MMA, apesar de ter perdido o cinturão dos galos para Julianna Peña, o qual tentará retomar tal título do UFC. Mas todo o sucesso da ‘Leoa’ talvez não reflita em alguns números que poderiam ser favoráveis a ela.

Uma noção é de que a ‘Leoa’ possa não ter no Brasil a popularidade que outros ídolos do MMA brasileiro possuem, mas isto parece não abalar a lutadora. Em entrevista ao podcast Trocação Franca, a ex-campeã dos galos e ainda dona do título dos penas refletiu sobre o assunto.

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– Acho que deve ser porque moro nos Estados Unidos e comecei aqui no UFC e no Strikeforce. Tive que deixar o Brasil, porque senão, eu teria que parar de lutar. Você sabe como é no Brasil isso de patrocínio e tal. Quando a oportunidade veio e abriram-se as portas para mim, eu tive que ir e graças a Deus pude ser quem eu sou. Talvez os brasileiros gostem mais de quem fica no Brasil, não sei. Ou talvez não gostem de mim. Mas o que posso fazer? – declarou Amanda.

Foi nos Estados Unidos em que Amanda conseguiu se estabelecer profissionalmente, constituir família e se mostrar como uma das grandes do UFC e do MMA. Mas a ‘Leoa’ nunca deixou de lado o país natal, com viagens costumeiras para ir à Bahia ver familiares. Para justificar que a decisão de se mudar do Brasil foi acertada a seu ver, a lutadora cita o fato de ter conseguido se firmar nas lutas vivendo nos EUA,

– As pessoas me amam quando chego na minha cidade natal, falam comigo e tiram fotos. Eu sinto esse amor. Talvez eu não veja isso nas redes sociais, quando vou ao Brasil, as pessoas me reconhecem. Mas a minha vida é aqui (nos EUA), eu ganho dinheiro com muita coisa aqui. E com qualquer coisa. Se eu viajar, se me convidarem para algo, serei paga. Se eu fizer uma aparição num bar ou restaurante, eu sou paga – disse Amanda Nunes.

– Se você perguntar às pessoas se elas querem deixar o Brasil, tem muita gente que dirá que quer. Cada pessoa tem sua opinião sobre ficar ou ir embora e ninguém é mais ou menos brasileiro por causa disso. Eu amo o país em que nasci, mas todo mundo procura o que é melhor para si. Onde terão as melhores oportunidades e poderão ser pagos – completou.

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