Segundo os dados colhidos pelo SofaScore, a equipe do américa-MG é a que mais intercepta, depois da Chapecoense, lanterna do Brasileirão. Até aqui, o número médio dessas ações defensivas por partida é de 12,7. Ainda que a atribuição seja comemorada, a mesma pode ser questionada. Isso porque o fato numérico pode representar uma deficiência da equipe
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Desde que chegou ao América, Vagner Mancini tratou, de forma instantânea, alterar a filosofia de jogo para aquela que o mesmo acreditava para a sequência do Coelho na temporada. De certa forma, a ação teve efetividade: nos primeiros quatro jogos, empatou dois e venceu outros dois.
Ainda assim, alguns momentos, até então, foram essenciais para analisar o contexto atual da equipe de Mancini. Quando o treinador assumiu o Coelho e posteriormente estreou, já era possível acompanhar um América diferente daquele que atuou com Lisca por toda a temporada passada e grande parte da atual.
Em tese, o atual comandante preza intensivamente pela objetividade com a bola; logo, é constatável que o time passou a ser bastante reativo. Antes, o estilo de jogo definido era também ideologicamente visível: com a posse, a equipe do ex-técnico procurava, incessantemente mandar nas ações da partida.
O DESEMPENHO DA ÚLTIMA PARTIDA DO AMÉRICA
Os números apresentados podem ser inteiramente relacionados com o estilo mais reativo de Mancini. O tiunfo diante do Ceará, na rodada passada, é exemplo disso. O primeiro gol americano vislumbra exatamente a atribuição em pressão e linhas compactadas para a armação do possível bote e retomada da posse, fazendo com que o América possa contra atacar o adversário.
Somente no primeiro tempo do duelo em questão, foram 20 desarmes americanos, sendo que a média por jogo, antes deste, era de apenas 13 roubadas de bola por jogo. O desempenho defensivo fora bastante elogiado por Mancini e por toda a equipe.
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Questionado ainda na semana passada sobre o comportamento americano diante do adversário, na vitória por 2 a 0 no último domingo (29/08), Fabrício Daniel destacou que a imposição do América em pressionar o adversário fez toda a diferença para que os gols saíssem e o resultado fosse positivo.
– Fizemos uma partida tática muita boa. Fazíamos a pressão e na maioria das vezes conseguimos recuperar a posse da bola no setor ofensivo. Isso fez bastante diferença para que pudéssemos chegar mais vezes no gol do Ceará e fossemos menos ameaçados.
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