No último domingo (22), o Avaí perdeu para o Athletico pelo placar de 2 a 1, na sétima rodada do Campeonato Brasileiro. Apesar de um bom começo, o nível da equipe caiu muito ao sofrer o primeiro gol adversário, aos 25 minutos do primeiro tempo, e foi inferior no restante do confronto.
Mesmo sem poder contar com Muriqui e Bissoli, o time catarinense se portou da mesma maneira como fez nos últimos jogos no começo da partida – pressão na saída de bola e muita intensidade. No entanto, os jogadores não pareciam estar nas melhores condições físicas, e diminuíram a intensidade muito cedo. Isso se agravou ainda mais depois de ficar atrás no placar.
Um setor em que o Avaí foi inferior foi o lado direito na defesa. A equipe paranaense tinha por ali a movimentação de Cuello, as subidas do lateral Abner e as aproximações de Terans. Já o Leão da Ilha tinha, além de Kevin, apenas Bruno Silva, devido ao pouco volume de marcação de Morato – ponta que atuava na direita. Assim, depois da evidente superioridade dos mandantes, o zagueiro estreante Rodrigo Freitas passou a se deslocar para o lado para conter essas subidas, o que gerou outro problema: um “buraco” na defesa do Avaí, o que foi muito bem explorado pelas infiltrações de Christian.
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No ataque, os desfalques foram muito sentidos. Os substitutos, Pottker e Dentinho, não ofereceram a mesma movimentação e o mesmo entrosamento com o resto da equipe, ficando muitas vezes sem participar da construção das jogadas. Assim, as poucas chances dos catarinenses apareciam apenas em jogadas de bola parada e em finalizações de longe, devido ao bloco baixo em que se postava o 4-4-2 da defesa athleticana no segundo tempo.
Apesar da segunda derrota seguida, ainda não há motivos para pânico a respeito do desempenho do Avaí. O time vem jogando com desfalques, e ainda está bem colocado na tabela, com 10 pontos após 7 jogos.