Ao analisar o ano de 2023 do Vasco, as contratações precisam ser levadas em conta. Se por um lado, o segundo semestre foi levantado por reforços pontuais como Pablo Vegetti e Paulinho, por outro, o Cruzmaltino investiu dinheiro em reforços que pouco agregaram e não deixaram saudades.
No início do ano, a busca por uma referência no ataque levou à contratação de Pedro Raul, que custou 2 milhões de dólares (cerca de R$ 10,4 milhões). Ele chegou à marca de 11 gols – seis deles no Campeonato Carioca – em 29 jogos. Com apenas dois gols em 12 jogos no Campeonato Brasileiro, e com desempenhos que desagradavam a torcida, o atacante saiu no fim da temporada para o Toluca-MEX.
Capasso custou 1,5 milhão de dólares (R$ 7,8 milhões), mas passou boa parte da temporada no banco ou fora do plantel, atuando apenas em 14 jogos. Sofreu uma lesão na lombar que o deixou fora de combate por quase três meses, além da fila dos reservas ter andado e Medel e Maicon assumirem a titularidade. Pelo mesmo setor, Léo custou 3 milhões de dólares (R$ 16 milhões) e perdeu espaço.
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Orellano é outro exemplo de um estrangeiro que não rendeu o que se esperava. Em todo o ano, o meia ofensivo marcou um gol e deu uma assistência. Além de ficar no banco em vários jogos, uma fratura na mão no início de novembro decretou o fim da temporada pelo jogador. Foram investidos 3 milhões de dólares (R$ 15,8 milhões), mas esse valor pode aumentar em 12,5% se ele completar 27 partidas e mais 12,5% caso ele complete 60 partidas, o que poderia elevar os números a R$ 22,4 milhões.
O torcedor do Vasco também espera maior constância de jogadores que chegaram. Puma Rodríguez custou cerca de R$ 10 milhões, mas foi alvo de críticas por falhas defensivas a maior parte na temporada. Melhorou na reta final, mas precisa render mais.
Apenas entre os jogadores citados nesta matéria, foram contabilizados R$ 60 milhões investidos. O departamento de scout do clube e da 777 precisa ser o que foi durante o segundo semestre de 2023. As contratações pontuais merecem elogios e ajudaram o Vasco na remontada pela permanência na Série A. A linha precisa ser mantida para 2024. E os jogadores que ficarem precisam mostrar serviço.
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