Grêmio

Análise: por que o Grêmio é tão ineficiente na parte ofensiva?

Foto: Lucas Uebel/Grêmio

O Grêmio perdeu para o Sport por 2 a 1 no último domingo, na Arena do Grêmio. A derrota válida pela vigésima terceira rodada do Campeonato Brasileiro impediu o tricolor de sair da zona do rebaixamento, posição que ocupa desde o primeiro duelo do Brasileirão.

Mas o que mais preocupa, além da derrota e da posição incômoda, é o pouco poder de reação que a equipe comandada por Luiz Felipe Scolari possui. O Grêmio, no papel, tem um dos melhores times do futebol brasileiro, então por que não consegue corresponder tamanha qualidade dentro de campo? O técnico Felipão tentou justificar a má atuação.

– Não temos uma fórmula mágica, temos que melhorar nosso ambiente, nosso trabalho. Os jogadores estão tentando, estão fazendo, estão se dedicando – disse.

Campaz entrou bem, mas não resolveu o problema de criatividade – Foto: Lucas Uebel/Grêmio

Para saber tudo sobre o Grêmio, siga o Esporte News Mundo no Twitter, Facebook e Instagram.

Questão anímica e falta de criatividade do Grêmio

Dois pontos parecem ser os mais preponderantes na equipe do Grêmio. O primeiro é sobre o fator anímico da equipe. Um clube com uma alta expectativa, vivendo um momento ruim, começa a faltar confiança para arriscar e confiar em si. O tricolor gaúcho tem sido uma equipe apática dentro de campo e parece padecer com os próprios erros.

O segundo ponto é a falta de criatividade. O Grêmio não consegue ser um time coeso e com alternativas táticas. Contra o ferrolho que montou o Sport, ao invés de trabalhar a bola, criar situações de um contra um, a alternativa da equipe foi fazer cruzamentos. Foram 43 no total, com apenas sete certos.

O tricolor gaúcho está definhando nos seus próprios erros. Embora a briga para sair da zona de rebaixamento esteja em aberto, a equipe precisa encontrar um jeito de focar na competitividade e buscar os pontos necessários com um jogo seguro e objetivo. Caso contrário, o principal medo dos torcedores pode estar mais perto do que se imagina.

Clique para comentar

Comente esta reportagem

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

As últimas

Para o Topo