Análise: Reservas do Fluminense entram e encontram dinâmica que faltou aos titulares na primeira partida da final do Carioca
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O Fluminense teve um primeiro para esquecer contra o Flamengo na primeira partida do Campeonato Carioca. Amplamente dominado, recorreu a faltas mais pesadas, errou a maioria dos passes e não conseguiu dar espaço para os pontas se lançarem.
Há quem diga que os jogadores do Tricolor sentiram a batida de três jogos em sete dias. Após a partida, o goleiro Marcos Felipe comentou sobre o excesso de minutos em campo, mas fez questão de dizer que a equipe estava preparada fisicamente e que, segundo ele, o próprio Flamengo também sentiu o ritmo de jogo durante a segunda etapa.
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A realidade é que, nesta primeira partida, a tática do técnico Roger Machado não foi a melhor escolha para seu time. O meio de campo, setor que vem se destacando nos últimos jogos, contou uma noite de pouca inspiração de Martinelli, Yago Felipe e Nenê. Os pontas precisaram mais ser alas do que jogadores de ataque, para cobrir a marcação das fortes descidas do Flamengo.
Com a entrada de sangue novo e mais pegada, com Cazares, Abel Hernández, Luiz Henrique e Caio Paulista, o Fluminense chegou ao empate, criou uma chance de virar o jogo, mas a falta de capricho fez com que o 1 a 1 deixasse o favoritismo do Flamengo de lado e levasse a disputa para os 90 minutos finais em aberto. Além de colocar muitas pulgas atrás das orelhas do técnico Roger Machado, que precisará encontrar o equilíbrio se quiser garantir o título do Campeonato Carioca, que o Tricolor não conquista há alguns anos.
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