Andrigo viu despencar em 75% a média de gols marcados pelo Guarani na Série B do Campeonato Brasileiro em comparação com o Campeonato Paulista.
Depois de balançar as redes em quatro oportunidades no Estadual, meio-campista fez só um tento pelo Bugre na segunda divisão nacional.
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“São exatamente fases. No Paulistão, também era outro time e era outra fase que cada um vivia. Era outro treinador até mesmo. Então as coisas vão mudando. A gente tem que estar sempre se adaptando. A gente nunca sabe quando vai se machucar ou não, que nem veio uma lesão”, pontuou o camisa 10, em coletiva de imprensa.
“O importante é a gente estar disposto a trabalhar, porque jogar quem vai escolher vai ser o treinador. Então não cabe a mim. O que está ao meu alcance é dar o máximo, como eu venho fazendo e me dedicando ao máximo, e contribuindo seja com gol e seja com assistência. O resto eu creio que naturalmente vai vir”, acrescentou.
CONCENTRAÇÃO
Com sonho do acesso à primeira divisão, Andrigo cobrou ‘pegada’ ao Guarani para buscar vaga no G4 da Série B.
“Eu acho que a gente tem que manter essa pegada de pensar em cada jogo como se fosse uma final, pois um ponto, três pontos e dois pontos podem fazer muita falta lá no final. Se a gente não tratar cada jogo assim, vai ter jogos em que a gente vai deixar escapar pontos. Então é importantíssimo a gente ter essa metodologia”, disse o armador.
“Quanto a mim, assim como o grupo, eu vinha evoluindo. É óbvio que, depois que tu está de titular e tu consegue uma sequência, tu vai melhorando. Foi isso que aconteceu. Eu tenho cada vez melhor, só que eu acabei não fazendo o tanto do número de gols que eu fiz no Paulistão, mas também são outras circunstâncias. Eu acabava jogando um pouco mais próximo do gol”, prosseguiu.
“Como eu falei, eu estou aqui para ajudar, seja de qualquer forma. Eu sou um dos que mais correm aí no time. Isso vocês não têm acesso, mas a gente aqui sabe. Então a gente sabe o quanto eu me dedico também na marcação e o quanto eu ajudo. Isso é importante eu e o pessoal aqui também saber o quanto eu ajudo não só jogando também. Eu tenho dado assistência e feito gol também. Eu procuro sempre melhorar”, finalizou.
INDISCIPLINA
Andrigo evitou fazer ‘caça às bruxas’ com fato de o Bugre ser o segundo time mais indisciplinado na Série B após 21 rodadas.
“Como a gente joga, que nem eu falei antes de jogar como se fosse uma final todos os jogos, não sabemos quando vamos tomar um amarelo ou não. Às vezes, a gente até acaba levando esse amarelo porque merecia. Em muitas vezes, também não”, disse.
“Então o nosso time não pode deixar de fazer uma falta, seja lá na frente ou seja lá atrás, que pode resultar em um gol porque o cara está pensando em jogar o próximo jogo. Eu acho que é ali e é naquele momento. Então se precisar fazer uma falta, seja uma falta tática ou então sem querer, como acontece, a gente tem que fazer. Aí acaba resultando nisso aí”, continuou.
“Com lesões e também alguns suspensos, a gente não consegue repetir tantas vezes a equipe. Se repetiu, eu acho que repetiu uma vez só, mas também a gente mostra a força do grupo. Então tem que ver o lado bom também. Isso mostra a força do grupo por onde a gente está brigando e pelo o que a gente está brigando sem ter repetido a escalação praticamente”, completou.
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TABELA
Em sétimo lugar com 33 pontos, Guarani volta a campo pela Série B do Campeonato Brasileiro neste sábado, 04 de setembro, diante do Náutico, nos Aflitos, às 17h15.