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Ânimos exaltados? Flamengo chega a cinco vermelhos na era Rogério Ceni

(Foto: Divulgação)

Injustas ou não, as expulsões dos jogadores do Flamengo tiram o sono do técnico Rogério Ceni, que vês os jogadores que ficam se desdobrarem fisicamente em campo, o time ganhar desfalques e ter dificuldades para repetir escalações. Desde quando chegou, em meados de novembro, o comandante dirigiu o time em nove jogos, com inacreditáveis cinco vermelhos neste período.

As duas primeiras vieram na partida contra o Racing, na ida das oitavas de final da Libertadores. Na ocasião, o Flamengo perdeu Thuler e Natan (este no banco), aos 37 do segundo tempo. O Rubro-Negro até segurou o placar, mas perdeu dois defensores para o jogo da volta, quando Rodrigo Caio foi expulso. O jogo estava 0 a 0, o Fla sofreu gol no minuto seguinte, empatou nos acréscimos, mas perdeu nos pênaltis.

Se os três primeiros vermelhos fizeram falta na Libertadores, as duas últimas expulsões vieram em jogos com vitórias. Contra o Botafogo, no último dia 5, Gustavo Henrique recebeu vermelho aos 44 do segundo tempo, quando trocou uma chance clara de gol do rival pela punição. Como o Glorioso não empatou e já estava com dez em campo, não fez muita falta nem o Flamengo se desgastou muito.

Fala, Ceni

No último domingo, Gabigol foi expulso aos nove do primeiro tempo, quando o Fla já vencia por 1 a 0. O Rubro-Negro até ampliou, sofreu a virada, mas conseguiu revirar no final do segundo tempo. No placar, a expulsão não fez “falta”, mas agora Ceni terá um desfalque para o jogo contra o Fortaleza, sábado, no Ceará, e vê os jogadores esgotados fisicamente.

-É incrível que a partida tem 90 minutos e jogamos mais de 90 minutos com um jogador a menos. Então, foi um jogo histórico. Estar ganhando por 2 a 0, fazer um gol com um jogador a menos, tomar a virada para 3 a 2 e reunir forças psicológicas, ter força mental… As substituições que contra o Racing deram resultado por nos levar para os pênaltis, agora nos trouxeram a vitória que nos mantém vivos no Brasileiro. Ainda bem que temos uma semana para trabalhar pelo desgaste- comentou o treinador do Flamengo, antes de opinar sobre o vermelho dado a Gabigol.

-Honestamente, não vi nada. Vi o Gabriel no chão e o árbitro puxando o cartão. No intervalo, precisei falar com o time sobre o que devíamos fazer. Vou conversar com ele na terça-feira, mas ele me disse: “Eu não xinguei o árbitro”. Acho muito estranha a expulsão do Gabriel, sentado no chão do campo de jogo. Pode ser por ter perdido a bola, mas ter a certeza de que foi direcionado para ele? Aos nove minutos? Mas acho que você joga uma pressão trazer um árbitro de São Paulo sendo que seu principal concorrente é um time paulista. Não seria um bom senso colocar um árbitro de outro estado, um bom árbitro? São coisas que devem ser pensadas- concluiu.

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