O Atlético-MG entrou em campo para enfrentar o América de Cali, pela segunda rodada da Libertadores da América. Pressionado após apenas empatar com o Deportivo La Guaira, na estreia do torneio, o alvinegro fez a melhor partida sob o comando do técnico Cuca.
O jogo já começou com mudanças na escalação, em comparação com os 11 iniciais que estrearam na competição continental. Cuca colocou Igor Rabello no lugar de Réver, Mariano no lugar de Guga, Zaracho no lugar de Allan. E parece que surtiu efeito logo na primeira etapa.
A primeira metade da partida foi praticamente toda do Atlético-MG. O América de Cali até tentou controlar as ações no início de jogo, mas não durou muito. A partir dos 10 minutos iniciais, o Atlético tomou conta da partida.
Na primeira etapa, o alvinegro explorou bastante o lado esquerdo, oferecendo perigo ao adversário com as chegadas de Arana, Keno e Zaracho, que atuou mais por aquela beirada. Tchê Tchê foi recuado para o lugar de Allan.
E, se por um lado o Atlético-MG chegou bastante ao gol, colocando a bola na trave por três vezes, o goleiro Everson praticamente não sujou o uniforme.
A segunda etapa foi diferente e, nela, brilhou a estrela de Hulk. Com mais intensidade, o Atlético-MG chegou mais vezes ao gol e marcou duas vezes. Ambas com Hulk. A primeira, de pênalti, que ele mesmo sofreu; a segunda, em uma chapada no canto, após uma boa triangulação e uma bela assistência de Savarino, de calcanhar.
O Galo mandou no jogo até os 30 minutos da etapa final. A partir daí, o jogo ganhou contornos dramáticos. Isso porque, em uma falha do meio-campo Tchê Tchê, o América guardou com Luis Sánchez e colocou fogo no jogo. O Atlético-MG sentiu muito o tento sofrido e a partida terminou com muita emoção.
Ainda teve tempo para o alvinegro terminar com um a menos. Nathan, que entrou na segunda etapa, tomou cartão vermelho ao parar um contra-ataque do América, que tentou até o final, mas não deu.
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