Na manhã desta segunda-feira (16) O MP (Ministério Público) de São Paulo solicitou o arquivamento do inquérito policial envolvendo um suposto estupro cometido pelo zagueiro Robson Bambu, do Corinthians.
De acordo com o promotor Márcio Takeshi Nakata, responsável pelo caso, “não há indícios suficientes nem justa causa para a deflagração de ação penal contra os investigados”, disse o promotor sobre a situação atual de Robson.
Para complementar a manifestação, o promotor listou as possíveis provas e depoimentos colhidos das testemunhas do caso. Foram ouvidos funcionários da balada e do hotel em que Robson Bambu e Wellington, um amigo dele conhecido como ‘Pezinho’, estiveram com a denunciante e uma amiga dela, além do motorista do carro de aplicativo que levou as mulheres embora.
“Ante todo esse contexto probatório, ainda que haja a palavra da vítima, afirmando ter sido abusada sexualmente, os demais elementos probatórios colhidos durante a investigação não se harmonizam com a versão da vítima, seja a primeira ou a segunda versão”, afirma Márcio Takeshi Nakata, que prossegue:
“A sua amiga (nome omitido pela reportagem) não presenciou os fatos; apenas ouviu a vítima dizer que fora abusada sexualmente. Nenhuma das testemunhas ouvidas percebeu que a vítima (nome omitido pela reportagem) estivesse embriagada no momento da chegada ao hotel, tendo inclusive sua amiga apresentado versões contraditórias nesse ponto”.
Há duas semanas, a delegada Katia Domingues Salvatori apresentou o relatório do inquérito sem indiciar Robson Bambu. Diante dessa situação, o zagueiro não foi apontado pela Polícia Civil como provável autor do crime.
De acordo com tais informações, um juiz poderá concordar com a decisão e promover o arquivamento ou discordar e remeter os autos ao procurador geral, que então terá três possibilidades: oferecer a denúncia; indicar outro promotor; insistir no pedido de arquivamento.
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