Após paralisação dos treinos graças às pendências salariais, os jogadores da Ponte Preta retornaram aos trabalhos no CT do Jardim Eulina, nesta quinta-feira pela manhã.
Elenco, comissão técnica, Departamento de Futebol e diretoria executiva se reuniram por duas horas nas dependências internas.
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O presidente Sebastião Arcanjo aceitou a proposta realizada pelos atletas para amenizar as dívidas antes de voltar oficialmente aos gramados depois de um dia de greve.
A cúpula alvinegra, que trabalha há 20 dias no mercado financeiro, angariou recursos para realizar o pagamento.
Os detalhes da origem da verba, a ser utilizada para acertar os atrasos perante plantel e funcionários, não foram divulgados.
Como se sabe, a Macaca deve três meses de direito de imagem, férias, 13º, premiações por vitórias e nove de dez parcelas do acordo fechado durante a pausa da pandemia.
“A despeito da crise, estamos trabalhando intensamente para manter as contas em dia. Os meses de dezembro e janeiro historicamente são os mais críticos, mas o importante é chegamos a um entendimento. Então agora é treinar e focar no Náutico”, declarou o presidente Tiãozinho, ao site oficial.
“Agradecemos imensamente ao empenho do presidente da Federação Paulista de Futebol, Reinaldo Bastos, que vem nos apoiando de maneira constante neste período mais crítico da pandemia. Bola para frente”, acrescentou.
MÃOS À OBRA
Os profissionais, antes de iniciar a preparação para enfrentar o Náutico, no domingo, às 16h, no Estádio Moisés Lucarelli, foram submetidos aos exames de PCR-RT para detecção do coronavírus.
O técnico Fábio Moreno terá três dias de treinamento para definir a escalação ideal sem nenhum desfalque confirmado por lesão ou suspensão.