Depois de ter realizado, em 2021, uma temporada com números positivos nas categorias de base, o Brasil de Pelotas vive um momento muito ruim com eliminações precoces no campeonato gaúcho. Para se ter noção, o grupo sub-20 foi eliminado nas oitavas de final, enquanto o sub-17 sequer conseguiu passar da primeira fase e se despediu da competição de maneira melancólica perdendo por 3 a 0, em casa, para o Progresso. O atual cenário seria impensável quando comparado com os bons momentos vividos recentemente pelo clube, quando chegou a ser apontado como um dos principais trabalhos de base do país, sob o comando de Vagson Ribeiro e Filipe Sudré, nas categorias sub-17 e sub-20, respectivamente.
Aliás, vale lembrar que, em 2021, com Vagson Ribeiro, o grupo sub-17 do Brasil pulou da quinta para a primeira colocação na fase de grupos do Campeonato Gaúcho. Desse jeito, o time se classificou após obter três vitórias e apenas uma derrota, além de ter a melhor defesa da competição ao lado do Internacional.
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Com Vagson, o time deu um salto de qualidade e foi apontando como o melhor futebol da competição, mas acabou eliminado nas oitavas, em jogo de mata-mata, pelo saldo de gols. O detalhe é que após a eliminação, Vagson foi convidado por Filipe Sudré e os dois levaram o Brasil de Pelotas até a final do estadual sub-20 diante do Internacional, ficando com o vice-campeonato gaúcho e o título de campeão do interior.
O que se esperava era a sequência do trabalho visando a formação de novos talentos que poderiam suprir a necessidade nas categorias de cima, além de fazer bons negócios trazendo retorno técnico e financeiro para o clube. Mas a crise política vivida pelo Brasil de Pelotas acabou atrapalhando o bom trabalho que vinha sendo feito. Com a mudança no departamento de futebol e a turbulência vivida dentro do clube seria praticamente impossível que não respingasse no desempenho dentro de campo.