O lateral-esquerdo Guilherme Arana conquistou a medalha de ? na manhã deste sábado (07) com a camisa da seleção brasileira, nos Jogos Olímpicos de Tóquio, um sonho pessoal. O jogador voltou a seleção após um tempo fora por não atuar quando estava na Europa. O irmão de Arana relembrou a situação e agradeceu ao Atlético por proporcionar isso a ele.
Arana se destacou no Corinthians e foi vendido ao Sevilla, da Espanha. Sem conseguir se firmar, não por falta de tentativas, já que o próprio irmão relembrou ele ficou sem jogar mesmo após marcar o gol da vitória em um jogo contra o Barcelona, no Camp Nou. Na época, meados de 2019, a família (mãe e o irmão) insistiu para que Arana seguisse na Europa, quando ele recebeu proposta para voltar ao Brasil. Ao ouvi-los, o lateral ficou ainda mais fora do time e acabou sendo emprestado pelo Sevilla.
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Ainda sem espaço, mesmo emprestado, Arana disse a família que se ele não fosse para os Jogos Olímpicos, a culpa era deles, já que ficou na Europa a pedido da mãe e do irmão. Mas a história mudou, o Atlético entrou na parada, Arana voltou ao Brasil em 2020 e também voltou a seleção. Hoje, é o preferido do torcedor pra ser até o titular da seleção principal, não só da olímpica, por ser considerado o melhor lateral do país, seja jogando no Brasil ou num geral.
Arana se tornou o terceiro jogador do Galo a conquistar o ouro olímpico. Os primeiros foram Uilson (goleiro) e Douglas Santos (também lateral esquerdo), em 2016, no Rio de Janeiro. O preparador de goleiros, Rogério Maia, também conquistou a medalha em Tóquio.