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Às vésperas de clássico decisivo, Flamengo atravessa crise e clima nos bastidores é de tensão, segundo site

Contra o Maringá, Sampaoli tem primeira 'decisão' sob o comando do Flamengo
Foto: Gilvan de Souza / Flamengo

O Flamengo consegue vencer, mas não convencer. Essa tem sido a tônica de um time que vem de vitórias e empates, mas gera questionamentos em relação a até que ponto a corda vai aguentar ficar esticada. Apesar da sequência invicta de seis jogos ser a melhor do Flamengo na temporada, a perspectiva sob o “copo meio vazio” indica que o desempenho em campo não reflete a invencibilidade. O time chegou a ser vaiado pela própria torcida no jogo contra o Cruzeiro.

Além da sequência técnica ter problemas, as questões táticas têm se repetido: se nas primeiras partidas de Sampaoli – como contra Internacional e Botafogo – o Flamengo criava, mas não fazia -, nos últimos jogos – ante Cruzeiro e Ñublense – o time nem criar conseguiu. A sensação é de estagnação. Ou regressão.

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Somado a isso, o clima não está bom no Ninho do Urubu. Segundo reportagem publicada pelo ‘ge’, não tem havido um sentimento de união ou comunicação entre os jogadores no dia a dia do Flamengo, que está subdividido em ao menos três grupos. A reportagem menciona que líderes do elenco, como David Luiz, Filipe Luís e Éverton Ribeiro têm aparecido e falado pouco. A linha de trabalho de Sampaoli, com aspectos como a questão física e a falta de folga, também incomoda. Também existem questionamentos e cobranças internas sobre os motivos de um time com folha salarial grande não estar entregando tudo que se espera.

A busca por uma resposta para as atuações ruins do Flamengo chegam aos microfones através dos jogadores. Gabriel Barbosa, por exemplo, já falou em paciência com o novo técnico após o jogo de ida contra o Fluminense: “O que a gente espera da torcida é um pouco de calma […] Estamos com treinador novo, criando um sistema novo de jogo”. No entanto, o descontentamento já foi evidenciado por jogadores do próprio time. Após empate contra o Cruzeiro, Fabrício Bruno deu uma dura entrevista: “a gente não pode fazer um grande jogo como fez no Fla-Flu e depois fazer três jogos, com todo respeito, de m…”. A entrevista de Filipe Luís falando que os problemas do time eram táticos e técnicos, e não físicos, contrariou uma versão amparada por Sampaoli e também causou instabilidade internamente.

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Em meio a tantos questionamentos, o Flamengo faz um dos jogos mais decisivos de 2023 até agora. O time se prepara para encarar o Fluminense nesta quinta (1), às 20h, pelo segundo jogo das oitavas da Copa do Brasil.

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