A Seleção feminina venceu o Japão de forma heróica nas quartas de final do Mundial de vôlei e se classificou para enfrentar a Itália na semifinal, nesta quinta-feira (13), às 15h. Na segunda fase, o time brasileiro derrotou as italianas por 3 sets a 2, em partida memorável de Gabi, autora de 30 pontos. E para o resultado positivo se repetir, Zé Roberto Guimarães analisou o que o Brasil precisa fazer para anular Paola Egonu e cia mais uma vez.
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– A Itália joga de uma forma diferente do Japão e tem como escape, a Egonu, que é uma das melhores atacantes do mundo. Temos que ter uma atenção muito grande com ela e com as outras jogadoras como a Caterina Bosetti que dá muito equilíbrio ao time no passe e nas ações ofensivas. As centrais tanto a Danesi, uma das melhores bloqueadoras do Mundial, e a Lubian, que tem um saque destruidor, estão muito bem. A Orro, levantadora, tem se comportado com uma distribuição muito boa. A De Gennaro vem sendo a melhor líbero da competição. Vamos precisar de uma regularidade de jogo para conseguir equilibrar a partida e lutar contra a Itália – disse o comandante brasileiro à CBV.
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O volume de jogo é o maior trunfo italiano para Egonu ter tranquilidade de finalizar as jogadas. A líbero De Gennaro tem a melhor recepção do Campeonato Mundial com 68,50% de eficiência no fundamento. Outra jogadora italiana que aparece bem ranqueada nas estatística, é a ponteira Caterina Bosetti, com o segundo melhor saque do torneio, dona de 16 pontos, apenas um atrás da líder Drews.
Mundial já conhece o primeiro finalista: Boskovic decide e leva Sérvia à mais uma final
Quem passar do clássico entre Brasil x Itália nessa quinta (13) já conhece o adversário da grande final. Em grande apresentação de Boskovic, com 33 tentos, a Sérvia derrotou os Estados Unidos por 3 sets 1, em parciais 25-21, 25-20, 17-25 e 25-23, e vai lutar pelo bicampeonato mundial no sábado (15).
