Após o empate do Athletico em 0 a 0 com o Jorge Wilstermann, pela Libertadores, o técnico Eduardo Barros avaliou que “faltou a capacidade de colocar a bola para dentro”. O Furacão domoniu todas as ações do jogo, especialmente no primeiro tempo, porém teve dificuldades em furar a retranca e a marcação do adversário e em caprichar nas finalizações.
Eduardo Barros escalou a equipe com: Santos; Jonathan, Thiago Heleno, Pedro Henrique e Abner; Wellington, Erick, Christian e Cittadini; Fabinho e Pedrinho. O ataque do time estava apagado: os jovens Pedrinho e Fabinho até tantavam chegar em jogadas de velocidade, mas, muito por conta da marcação da defesa do Wilstermann, não conseguiam ser eficientes na hora de fazer o passe final ou finalizar. As melhores chances do Furacão vieram do lateral Abner e do volante Erick.
No primeiro tempo, o Athletico teve incríveis 80% de posse de bola, e 11 finalizações, sendo duas no gol, enquanto o Wilstermann não chutou para o gol nenhuma vez. O Rubro-Negro ainda teve 8 escanteios, contra nenhum a favor do time boliviano.
Já no segundo tempo, o Jorge Wilstermann começou a sair mais e teve finalizações, que pararam em Santos. No total, a posse de bola foi de 71% x 29%, e 21 finalizações contra 3. Além disso, o Athletico teve um grande número de cruzamentos na área, mas que não deram resultado.
Confira as estatísticas do site Sofascore:
Athletico | Estatísticas | Wilstermann |
---|---|---|
71 | Posse de bola | 29 |
21 | Finalizações | 3 |
5 | Finalizações no gol | 3 |
11 | Escanteios | 2 |
491 (89%) | Precisão no passe | 147 (62%) |
18/55 (33%) | Cruzamentos | 0/4 (0%) |
Na coletiva após a partida, Eduardo Barros se disse “satisfeito com a produção, mas não com a eficácia”. Para o técnico, faltou o time se estruturar melhor no ataque para o Furacão cravar a liderança do grupo C:
– Vou rever o jogo, mas estou satisfeito com o volume real de oportunidades que nós criamos. Pelo o que produzimos, o que me preocupa é a falta de eficácia, que não apresentamos nos jogos anteriores. Mas prefiro valorizar a entrega, o desempenho e o compromisso com o ‘Jogo CAP’ que os jogadores tiveram.
Agora, o Athletico tem uma maratona de jogos do Brasileirão antes da última rodada da fase de grupos, no dia 20 de outubro, que será contra o Peñarol. Eduardo Barros deve aproveitar a sequência para testar novas formações e reforços, como Jorginho, Ravanelli e Renato Kayser. Além disso, logo o time deve ter a volta de Nikão, que está lesionado.
O próximo jogo do Furacão é contra o Flamengo, no domingo, às 16h. A partida é válida pela 13ª rodada do Campeonato Brasileiro.
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