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Atlético entra com recurso para anulação de cartão vermelho recebido por Nacho na Libertadores; entenda

Foto: Staff Images / CONMEBOL

O Atlético anunciou que entrou com recurso na Conmebol solicitando a anulação do cartão vermelho recebido por Nacho Fernandez, no primeiro duelo das quartas de final da Libertadores, na Argentina.

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O Galo informa que, segundo o regulamento, o VAR só pode interferir em lances para possível cartão vermelho quando há “força excessiva”. No entanto, nos áudios do VAR divulgados pela própria Conmebol, os operadores do recurso de vídeo caracterizam o lance como “força média”. Sendo assim, o clube entende que o juiz de campo não poderia ter sido chamado para revisar o lance no VAR e que o lance era para, no máximo, cartão amarelo.

Estamos confiantes na revisão do lance. A fundamentação é inequívoca – afirmou Luiz Fernando Ribeiro, diretor jurídico do Atlético.

Caso o recuso seja aceito pela entidade, Nacho Fernandez estará liberado para atuar na partida de volta, no Mineirão, na próxima quarta (18). O jogador é uma das principais peças do Atlético e foi dele o gol da vitória contra os argentinos na última quarta.

Confira a nota completa do Atlético:

O Atlético apresentou, ontem (12), requerimento à CONMEBOL com objetivo de anular as consequências do cartão vermelho aplicado ao atleta Nacho Fernández, na partida contra o River Plate, no último dia 11.

O pedido é fundamentado em irregularidade na revisão do lance, que violou as normas da entidade, conforme observado nos áudios e imagens divulgados pela CONMEBOL. O árbitro de campo só poderia ser chamado pelo VAR para realizar a checagem do lance caso os operadores interpretassem a ocorrência de suposta infração por “força excessiva”.

Os operadores do VAR caracterizaram, repetidamente, o lance como “força média”, onde seria cabível tão apenas a apresentação do cartão amarelo, hipótese esta em que o juiz de campo não poderia ter sido chamado para revisar o lance, sendo manifestamente desproporcional a aplicação da expulsão.

“Estamos confiantes na revisão do lance. A fundamentação é inequívoca”, afirmou Luiz Fernando Ribeiro, diretor jurídico do Atlético. Em caso de êxito no recurso, o atleta fica liberado para atuar na próxima partida.

Por Alecsander Heinrick

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