Uma comitiva do Atlético-MG esteve nesta quinta (21) na sede da CBF para debater alguns assuntos, principalmente sobre o calendário do futebol brasileiro e as polêmicas de arbitragem que aconteceram nas últimas rodadas.
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Representaram o Atlético o presidente Sérgio Coelho, o vice José Murilo Procópio e os investidores que fazem parte dor órgão colegiado do clube, Ricardo Guimarães e Renato Salvador. Além deles, também esteve presente o vice-presidente da CBF, Castellar Neto, ex-presidente da FMF e conselheiro do Atlético.
Em entrevista ao SuperFC, o presidente do Galo comentou a decisão da CBF de liberar os áudios das conversas do VAR após as partidas: “Nós estivemos lá na CBF e espontaneamente, o presidente Ednaldo, nos deu essa notícia, que foi surpresa pra mim, que teríamos isso neste ano ainda, a partir de novembro. A gente aplaude e fica feliz, porque acho que é um direito de todos nós, inclusive da imprensa, torcida. Essa medida vai ser importante para o futebol, tenho absoluta certeza.”.
O dirigente alvinegro contou que os representantes do Galo escutaram os áudios das partidas contra Santos e Atlético-GO na reunião, e que deixaram claro a insatisfação com os critérios diferentes adotados em marcações (ou não) que ocorreram nessas partidas.
Já sobre a questão do calendário, que está confuso pois alguns clubes tiveram jogos adiados pro conta de convocações, Sérgio Coelho revelou que a CBF garantiu que o Brasileiro será encerrado até a data prevista, no dia 09 de dezembro.
— O grande problema é também as férias dos jogadores. Eles têm direito a 30 dias, o sindicato cobra isso, eles não abrem mão e eu acho isso correto, eles tem que descansar. Se vai até lá para o dia 20, 25 como queriam, Os jogadores iam tirar férias quando? Ia complicar o calendário do ano que vem. Nós mostramos o nosso ponto de vista para eles, tivemos a garantia de que não mudará.
O Atlético tem um jogo atrasado para realizar, contra o Grêmio, mas há clubes, como o Flamengo, por exemplo, devendo três jogos. O presidente revelou que o Galo não quis ter mais jogos adiados pelas convocações justamente porque o calendário ficaria ainda mais embolado nessa reta final.