A quarta-feira foi de movimentação na Justiça do Trabalho relacionada ao Fluminense, a qual o Esporte News Mundo teve acesso a detalhes. O Ato Trabalhista feito em 2011 pelo clube, que teve a vigência encerrada no mês passado, foi revogado pela desembargadora corregedora regional Mery Bucker Caminha, da Coordenadoria de Apoio à Execução do Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região (TRT-1), que determinou, com isto, o prosseguimento das penhoras, já que há ainda um valor milionário em aberto não pago pelo Tricolor.
Há em aberto ainda uma dívida de R$ 7,8 milhões do Fluminense, valor que deveria ter sido pago até o fim de 2020. Sendo assim, a Justiça determinou que o Grupo Globo siga retirando R$ 1,2 milhão mensalmente das verbas de direito de transmissão dos jogos do clube, até se alcançar o valor total atualizado da dívida. Com o fim do Ato Trabalhista, também fica possibilitado, a partir de agora, novas execuções individuais em processos que vierem a ter condenação contra o Fluminense.
Em novembro do ano passado, conforme o ENM antecipou, a mesma desembargadora já havia feito cobrança relacionada ao Ato Trabalhista contra o Fluminense, presidido por Mário Bittencourt. Na oportunidade, a magistrada derrubou decisão dada no meio de 2020 pelo presidente do TRT que suspendia metade do valor mensal do pagamento do Ato Trabalhista pelo clube por conta da pandemia da Covid-19, conhecida como coronavírus. O Fluminense recorreu ao Órgão Especial do TRT, mas o desembargador relator Rogério Lucas Martins ainda não se pronunciou.
A diretoria do Fluminense vem negociando um novo Ato Trabalhista. Vale lembrar que eles são um parcelamento para quitar dívidas de ex-jogadores e ex-funcionários de clubes de futebol no Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região. Este último do Fluminense foi assinado em novembro de 2011, ainda pelo presidente Peter Siemsen, abrangendo todas as dívidas de ações ajuizadas até o dia do deferimento do Plano Especial de Execução. A dívida total, na oportunidade, passava de R$ 120 milhões.
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