Uma grande trajetória necessitava de um capítulo final de acordo com seu tamanho. Assim foi o jogo que sagrou o Atlético-MG bicampeão brasileiro. Após um início trepidante e sair atrás no placar, o Galo fez jus à fama de time da virada e, com o protagonismo de Hulk e iluminado Keno, virou a partida em plena Fonte Nova.
PRIMEIRO TEMPO
Com o natural nervosismo de um jogo decisivo, os comandados de Cuca não fizeram uma grande primeira parte, apesar de esporádicas chegadas ao gol de Danilo Fernandes. O Bahia, por sua vez, esteve melhor, mas não conseguiu abrir o placar. Por isso, os times foram para os vestiários zerados.
SEGUNDO TEMPO
Na volta ao gramado, um Atlético-MG apático viu o Bahia pressionar como um rolo compressor. Não demorou muito para o time da Fonte Nova abrir o placar, aos 17 minutos, com Luiz Otávio, em escanteio que a zaga atleticana não conseguiu conter o defensor. Quatro minutos depois, novamente com a zaga mal posicionada, o Bahia chegou ao segundo tento, desta vez com Gilberto.
Quando tudo parecia caminhar para o triunfo tricolor, o Galo do ‘Eu Acredito’ entrou em ação. Aos 32, Hulk converteu penalidade e devolveu a competitividade ao Alvinegro. Em seguida, o que nenhum atleticano imaginava em seu melhor sonho, aconteceu: Keno deu grande demonstração de qualidade e, cortou para o meio, limpando a visão para bater Danilo Fernandes. Dois a dois.
O empate, contudo, ainda não dava o troféu para os mineiros. Novamente ele, Keno, baiano de Salvador, fez sua terra virar Belo Horizonte, e em novo chute de média distância, garantiu a virada atleticana.
A partir daí, só coube aos heróis do bi segurarem o resultado e, 50 anos depois, devolverem a taça de campeão brasileiro de futebol para a Massa.
NOTAS
Everson: 6.0
Mariano: 6.5
Alonso: 5.0
Nathan Silva: 5.0
Arana: 6.5
Tchê Tchê: 6.5
Zaracho: 7.0
Nacho: 6.5
Hulk: 7.5
Keno: 9.0
Vargas: 6.0
RESERVAS
Nathan: 7.0
Sasha: 7.0
Igor Rabello: 6.5
Dodô: sem nota
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