Após o empate em 1 a 1 entre Libertad e Palmeiras, no Defensores Del Chaco, no jogo de ida das quartas de final da Libertadores, João Martins, auxiliar de Abel Ferreira no Verdão, deu entrevista coletiva.
Comissão técnica e jogadores palmeirenses reclamaram de um pênalti não marcado no Rony, no primeiro tempo, e de uma agressão do volante Cáceres no Raphael Veiga. Os dois lances foram checados pelo árbirto de vídeo que interpretou não existir nenhuma irregularidade. Além disso, o auxuliar Vitor Castanheira foi expulso após reclamação.
— Houve algumas ações que se fossem para nós não seriam marcadas e para eles foi mais fácil. No primeiro tempo, por ventura, o pênalti (no Rony) que o árbitro foi ver (no VAR), se tivesse sido ao contrário, ele sequer teria ido ao VAR e marcaria logo. Mas já passou. Vamos continuar a trabalhar — disse o auxiliar.
Durante os 90 minutos, o Palmeiras não conseguiu desempenhar um bom desempenho. Até o momento do gol do Gustavo Gómez, aos 39 minutos do primeiro tempo, o Verdão não tinha nenhuma finalização na partida. João Martins adimitiu que a equipe atuou abaixo do esperado.
— Não foi o pior desempenho, mas também não foi o melhor. Temos a noção disso. O tipo de jogo do adversário e o nosso demérito, principalmente na primeira etapa, fizeram com que o adversário tivesse momentos melhores do que nós — reconheceu.
— Conseguiu sobressair o tipo de jogo do adversário e não o nosso. O jogo foi para o lado em que convinha o adversário: muita perda de bola, muita segunda bola, bola no alto, jogo direto — proseeguiu João Martins.
— Nestes jogos fora, contra essas equipes, temos que ser mais agressivos, ganhar mais duelos e conseguir implementar a nossa forma de jogar, independentemente da forma de jogo do adversário — finalizou o auxiliar.
O jogo de volta entre Palmeiras e Libertad ocorre na próxima terça-feira, às 21h30, no Allianz Parque. Um empate sem gols é o suficiente para o Verdão avançar à semifinal da competição.
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