O Atlético-MG saiu derrotado por 1 a 0 para o Vasco, em duelo pela primeira rodada do returno do Campeonato Brasileiro. Auxiliar do técnico Felipão, Carlos Pracidelli comandou o time à beira do campo no Macaranã. Após o duelo, ele lamentou a derrota e a forte chuva no Rio de Janeiro.
– Foi um jogo muito disputado, principalmente no segundo tempo, quando a chuva atrapalhou as duas equipes. Sabíamos da pressão que receberíamos logo no início do jogo, até pela mobilização feita durante a semana; uma torcida que viria para apoiar a equipe. Tivemos a infelicidade de tomar um gol no início; toda estratégia foi para o lago abaixo. Houve uma inversão de papéis. O Vasco passou a nos esperar e tivemos que ser os protagonistas nas jogadas de ataque.
O gol do Vasco aconteceu com apenas três minutos de partida, em jogada trabalhada pelo lado direito de defesa do Atlético. Pracidelli destacou que houve estudo para tentar neutralizar esse tipo de ataque dos cariocas e justificou a entrada de Edenilson para fazer essa função. No entanto, não foi bem-sucedida.
– Nós estudamos o time do Vasco e sabíamos que o lado mais forte, em termos de apoio, era com o Piton. A opção foi colocar o Edenilson porque ele já jogou diversas vezes nessa posição. Na nossa visão, ele teria uma força maior no confronto contra o Piton. Foi por esse motivo que foi feita a opção pelo Edenilson naquela posição.
Com a derrota, o Atlético caiu para 11ª colocação e pode ver a distância para o G6 (grupo de acesso à Libertadores) aumentar ainda mais. O próximo duelo pode ser uma mudança de ares para o time mineiro, tendo em vista que será a estreia oficial na Arena MRV, contra o Santos.
