Fora de casa, o Barcelona conseguiu uma importante vitória contra o Atlético de Madrid por 1 a 0. Neste domingo, 8, a equipe de Xavi começou pressionando e abriu o placar ainda no primeiro tempo. Apesar da pressão, os catalães souberam segurar o ímpeto colchonero para confirmar o triunfo e abrir vantagem na liderança da La Liga.
Sem Lewandowski, o Barcelona começou o jogo muito no ataque. Desde o começo, a equipe de Xavi dominou no campo ofensivo, contou com um Atlético que não parava e errava na defesa. Logo aos dois, Ansu Fati aproveitou vacilo da defesa e finalizou, mas foi travado pela defesa. Sete minutos depois a jogada se repetiu com o camisa 10 tendo a oportunidade para abrir o placar, mas Jimenez salvando os Colchoneros.
Toda a pressão deu resultado e aos 21’ o placar foi aberto. Pedri passou fácil pelo meio-campo, acionou Gavi no meio da área, que fez o corta-luz e acionou Dembelé na direita para bater cruzado e fazer o primeiro. O Barcelona ainda teve chance para ampliar logo no lance seguinte em novo vacilo da defesa do Atleti, mas Pedri chutou em cima do zagueiro e não conseguiu finalizar corretamente.
A partir daí, o Atlético mudou a postura, foi para cima e pressionou em busca do empate. Desde os 30’, os mandantes cresceram, encontraram brechas na marcação do Barcelona e esbarraram em Ter Stegen. Aos 31’, Griezmann trabalhou com Llorente, que entrou na área e chutou mascado para a linha de fundo. Dois minutos depois foi a vez de Jimenez, que subiu mais alto e cabeceou para fora. O zagueiro ainda viria a aparecer de novo após ganhar espaço no meio-campo e acionar Molina, que finalizou cruzado e mandou para fora.
Recuado, o Barcelona sofria para parar o ímpeto do Atlético. Pelo alto, o time não conseguia evitar as chegadas, e não dominava o campo para tentar contra-atacar. Isso proporcionou que os Colchoneros seguissem pressionando e quase chegando ao gol aos 41’. Griezmann recebeu na entrada da área, finalizou colocado, mas Ter Stegen espalmou de mão trocada para escanteio. Parecia apenas questão de tempo para o empate, mas que não veio na etapa inicial.
O segundo tempo teve um jogo muito mais equilibrado, o Atlético já não atacava com tanta facilidade e o Barcelona fechava mais os espaços. Aos poucos, o duelo ficou truncado, mais faltoso e sem nenhuma grande chance clara. As mudanças ajudaram a melhorar o Barcelona, que conseguiu marcar melhor e sair em poucas oportunidades cedidas. A melhor delas surgiu aos 16, quando Koundé lançou Dembelé, que contou com vacilo de Reinildo para dominar e bater, mas a bola foi desviada no pé da trave.
O Atlético de Madrid já não tinha mais o mesmo ímpeto, encontrava dificuldades para furar os bloqueios e cedia contra-ataques ao Barcelona, que não aproveitou. Aos 23’, Pedri puxou ataque, viu Kessie livre e acionou o volante. O camisa 19 voltou com Dembelé, que finalizou, mas para fora. Até o fim do jogo, a pressão e a tensão já dominavam completamente o Civitas Metropolitano. Nem Barcelona e nem Atlético atacavam de fato, se jogavam com as últimas forças e o clima foi ficando pesado com as faltas para parar e retardar o jogo. No último esforço, Angel Correa recebeu dentro da área, tocou para Griezmann, que finalizou, mas viu Ronald Araujo tirar em cima da linha. Antes do fim, Ferran Torres e Savic encenaram uma briga e ambos foram expulsos.
A vitória faz com que o Barcelona abra três pontos de vantagem para o Real Madrid, 41 a 38. O Atlético segue em quinto lugar com 27 pontos. Os catalães entram em campo na quinta-feira, 12, às 16h (de Brasília), contra o Betis pela semifinal da Supercopa da Espanha. Os Colchoneros atuam apenas no próximo domingo, 15, às 12h15, contra o Almería pela La Liga.
