No final da temporada, o São Paulo perdeu mais um atleta formado nas categorias de base do clube para o futebol europeu. Luizão, que havia ganhado destaque na reta final da temporada tinha contrato até janeiro de 2023 e assinou para reforçar o West Ham (ING). O caso do zagueiro foi citado pelo diretor de futebol do Tricolor Paulista, Carlos Belmonte.
Luizão, desde que chegou ao profissional, não quis renovar. Conversamos com o Rogério e perguntamos: “Vamos usar ou vamos devolver para a base?”. O Rogério, naquele momento, achava que precisávamos ter o jogador no elenco. Ficamos o ano inteiro buscando essa renovação, e essa renovação não veio, e o Luizão foi embora, ficamos com um percentual na negociação.
Carlos Belmonte, diretor de futebol do São Paulo
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O percentual que o clube manteve foi de 15% de uma venda futura. Outro caso comentado pelo dirigente foi o de Marquinhos. O atacante, que havia ganhado destaque na temporada 2021 e estava em final de contrato acabou saindo para o Arsenal (ING) por 3,5 milhões de euros em junho deste ano.
Apesar das tentativas de renovação, o mandatário reforçou: a vontade do atleta em jogar na Europa prevaleceu. “Quem nós não conseguimos renovar, e ai é uma questão do atleta. A mesma situação foi com o Marquinhos. Nós também buscamos a renovação e desde o primeiro minuto, mas não quis renovar. O Marquinhos foi fundamental para que a gente passasse pelo Racing na Libertadores de 2021, um jogo na Argentina dificílimo. Depois ainda conseguimos fazer uma venda que, para um menino da idade dele, foi uma venda muito boa naquele momento”, finalizou.
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Para evitar saídas indesejadas como a de Marquinhos e Luizão, o São Paulo adotou uma política de renovar com os atletas da base. Beraldo, Caio e Diego Costa foram alguns jogadores que já tiveram seu vínculos renovados.