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Botafogo inicia mês da estreia na Série B com preocupação da torcida e esperança de Marcelo Chamusca em evolução

Jogadores do BFR durante o treino. (Foto: Vitor Silva/Botafogo)

O Botafogo começa no final do mês de maio a disputa do Campeonato Brasileiro Série B. O Glorioso faz a sua estreia no próximo dia 28 contra o Vila Nova, fora de casa. A menos de 30 dias para o começo da competição mais importante do ano Alvinegro, o saldo das disputas do Campeonato Carioca, onde não conseguiu a classificação para as finais, e Copa do Brasil, eliminado na segunda fase pelo ABC, foi negativo e não agradou em nada o torcedor que anda desconfiado com desempenho da equipe.

Na avaliação do técnico Marcelo Chamusca, o Botafogo precisa evoluir para disputar o acesso de volta à elite do Brasileirão e cita o início da temporada como um bom teste contra adversários que jogam de formas diferentes, um dos grandes desafios que vai ter pela frente na segundona.

– Se tem uma coisa positiva ao longo deste período é que jogamos bastante contra adversários com características diferentes. Jogos com mais pressão e menos pressão. Pegamos adversários de bloco baixo, adversários que pressionaram a gente. Rodamos bastante. Hoje eu tenho um conhecimento, que é o lado mais positivo. Hoje eu tenho conhecimento dos nossos atletas. E isso nos dá uma condição de construção, que fizemos na última semana e vínhamos tentando com certa dificuldade pelo tempo que não tivemos de treinos. Mas, com conhecimento maior das características dos atletas, ter um conhecimento maior do clube, dos encaixes.

Para a temporada que teve início em fevereiro, o Botafogo reformulou completamente o seu elenco e contratou 12 novos jogadores. Os nomes são: Douglas Borges, Felipe Ferreira, Gilvan, Joel Carli, Jonathan, Marcinho, Marco Antônio, Matheus Frizzo, Pedro Castro, Rafael Carioca, Ricardinho e Ronald. Além deles, o clube ainda busca mais reforços para encorpar o time para a sequência de 2021 e o Alvinegro procura alguns nomes experientes como Rafael Moura, Fernandão e Anselmo Ramon.

Apesar da mescla de jovens e experientes entre os contratados, o time demonstra sentir a falta de alguns jogadores tecnicamente importantes que deixaram o clube no início da temporada. Nomes como Matheus Babi, Bruno Nazário e Marcelo Benevenuto, que chegaram a jogar sob o comando de Chamusca, afetaram o entrosamento do Botafogo ao longo das competições disputadas até aqui.

– Todos os atletas que saíram ao longo da competição, quando iniciamos o trabalho, eram jogadores que tinham contrato com o Botafogo e não tinham nenhuma proposta oficial para eles. Era natural que a gente utilizasse. Não existia nenhum indicativo. Tinha algumas especulações, como no caso do Babi, no caso do Nazário, do próprio Benevenuto. Mas a proposta oficial não tinha. O próprio Zé Welison também foi um processo parecido. Utilizamos porque entendemos que os jogadores já tinham uma mecânica e um entrosamento interessante e iam abreviar um pouco a nossa construção e entrosamento da equipe por termos jogadores que se conheciam um pouco mais. Apesar de entendermos que existia uma questão de desgaste para eles. Acabaram surgindo propostas que foram interessantes para eles e para o clube. E a vida de cada um segue.

Antes da estreia no Brasileirão Série B, o Botafogo vai medir forças contra o Nova Iguaçu pelas semifinais da Taça Rio. O primeiro duelo será realizado nesse domingo, às 18h, no Estádio Nilton Santos. Caso avance, o Glorioso enfrentará o vencedor de Vasco e Madureira.

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