O Botafogo foi derrotado pelo Vasco por 1 a 0, pela primeira partida da final da Taça Rio. Ambas as equipes apresentaram um futebol fraco tecnicamente. O time do técnico Marcelo Chamusca sofreu com a falta de criação e também com a eficiência das finalizações. Em todo o jogo, o Glorioso só finalizou no gol adversário apenas uma vez.
No início da partida, o Botafogo não conseguia trocar passes e foi pressionado pela equipe do Vasco. Após a parada técnica, o Botafogo subiu mais para o ataque mas com pouca objetividade e ainda com erros de passes, o que dificultou a criação do time. O Glorioso ficou limitado em acionar o Ronald pelo corredor direito e não obteve sucesso nas jogadas.
Não é novidade que o meio-campo de Chamusca não vem tendo um bom controle de jogo na temporada. Porém, a partida contra o Vasco evidenciou ainda mais essa deficiência da equipe. Romildo e Frizzo eram os jogadores responsáveis pela saída de bola do time mas foram pouco acionados. O meia Romildo, cria da base, foi o atleta menos acionado da equipe titular do Botafogo com apenas 24 toques na bola (Fogostats). Frizzo não buscou o jogo e teve uma atuação bastante apagada.
Junto com o problema na criação de jogadas está a falta de eficiência nas finalizações, principalmente em clássicos. Nos jogos contra Flamengo e Fluminense no Campeonato Carioca 2021, o Botafogo também só conseguiu concluir apenas uma vez no gol adversário durante toda a partida. Contra o Fluminense, especificamente, a primeira e única finalização do Glorioso veio só aos cinquenta minutos da segunda etapa.
O técnico Marcelo Chamusca falou, em entrevista coletiva, a respeito desse problema constante da equipe: “O Botafogo tem de fato uma dificuldade, a gente vem tentando e trabalhando muito durante a semana para melhorar nossa eficácia. De fato, a gente precisa evoluir. O que dificulta um pouco é que são jogadores jovens, às vezes ficam ansiosos e atrapalham um pouquinho as ações. E a gente acaba pecando num aspecto fundamental para vencer o jogo, que é ter efetividade.”