Bradley Beal recusou sua Player Option (opção do jogador) de 36,4 milhões de dólares (188,6 milhões de reais na conversão atual) com o Washington Wizards para assinar o contrato máximo com a equipe na abertura do período de Free Agency.
O movimento do jogador já era esperado desde que recusou seu último ano de contrato com a franquia. Em Washington desde 2012, quando foi escolhido pela equipe como a terceira escolha geral do Draft daquele ano, Beal tem sido o principal jogador, atuando por no mínimo 30 minutos em média por temporada desde sua temporada de calouro.
Completando sua décima temporada na NBA, Beal acumulou médias incríveis na carreira com 22,1 pontos, 4,1 rebotes e 4,2 assistências por jogo, que o levou a três aparições no All-Star (2018, 2019 e 2021), terceiro time da NBA (2021) além de aparecer no time ideal de calouros em 2013.
Com o segundo maior salário da NBA da história, atrás apenas de Nikola Jokic, que acertou com o Denver Nuggets um contrato de 264 milhões de dólares. O movimento é comum com os principais jogadores das franquias, mas pode ser arriscado ao olhar para o histórico do jogador. O armador jogou apenas 40 partidas na última temporada, perdendo o restante da temporada após passar por uma cirurgia no pulso em fevereiro por conta de uma lesão no ligamento escafolunar, o que acabou com as chances da franquia de Washington aos playoffs, acabando a temporada regular com um recorde de 35-47.
Com a aquisição de Monte Morris e Will Barton enviando Kentavious Caldwell-Pope e Ish Smith para Denver, além da contratação do ala armador Delon Wright, que assinou um contrato de 16 milhões de dólares em dois anos após sair do Atlanta Hawks, os Wizards visam uma melhora na profundidade do plantel para seguir a renovação da equipe em busca de uma vaga nos playoffs na temporada 2022-23 após o contrato máximo de Beal.
