O Brasil alcançou nesta quarta-feira um dos maiores feitos da história da sua ginástica artística. O conjunto brasileiro garantiu a inédita medalha de prata na final feminina por equipes no torneio realizado em Antuérpia, Bélgica.
Com Rebeca Andrade, Flávia Saraiva, Jade Barbosa, Júlia Soares e Lorrane Oliveira, o Brasil garantiu 165.530 pontos nos quatro aparelhos. Os Estados Unidos, liderados por Simone Biles, confirmaram o favoritismo e conquistaram o ouro com 167.729. Já a França ficou com a medalha de bronze com 164.064.
Na fase classificatória, a equipe brasileira terminou na quarta posição com 164.297 pontos, graças ao desempenho do solo e salto. Além da vaga à final, o país obteve uma cota Olímpica por equipes em Paris 2024. Os conjuntos dos Estados Unidos, Grã-Bretanha e República Popular da China terminaram à frente do país na etapa anterior.
Jade Barbosa voltou ao pódio de um Mundial depois de 13 anos para receber sua terceira medalha – já tinha dois bronzes. Rebeca chegou a cinco medalhas em Mundiais – também tem duas olímpicas. Flávia Saraiva, Lorrane Oliveira, Júlia Soares e a reserva Carolyne Pedro subiram pela primeira vez no pódio.
Essa foi a última disputa coletiva do Mundial de Ginástica Artística 2023. Na terça-feira, aconteceu a final masculina por equipes. O Japão voltou a conquistar a medalha de ouro na prova após oito anos com 255.594 pontos – apenas 1.800 à frente da República Popular da China, segunda colocada. Os EUA terminaram com o bronze.
O Brasil ainda pode conquistar até mais oito medalhas no Mundial da Antuérpia. Nesta quinta-feira, às 14h30 (de Brasília), Diogo Soares disputa a final do individual geral masculino. Na sexta-feira, também às 14h30, Rebeca e Flávia estão na decisão do individual geral. No sábado, Rebeca está na final do salto, aparelho em que é a atual campeã olímpica. No domingo, Rebeca está na decisão da trave e do solo. Flavinha também está na final do solo. Arthur Nory fecha o Mundial na decisão da barra fixa.
