O Brasil estreou com derrota para a Suíça na Copa do Mundo de futebol de areia, em Moscou após estarem vencendo por 5 a 4 nos minutos finais do terceiro tempo, quando sofrem o empate (5 a 5), o que levou o jogo para a prorrogação. No tempo extra um insistente 0 a 0 levou a decisão para os pênaltis. Nas penalidades, melhor para os suíços, que venceram por 4 a 3, somando um ponto no grupo C contra nenhum dos brasileiros. Agora, Brasil volta a campo no domingo (22), às 13h, contra El Salvador.
O ponto positivo da estreia brasileira foi o jogador Zé Lucas que fez três gols no tempo normal. Outros jogadores que balançaram as redes na estreia das duas equipes foram: Edson Hulk e Lucão para o Brasil e Borer (duas vezes), Stankovic (duas vezes) e Ott para a Suiça. Nas disputa dos pênaltis Rodrigo e Antonio desperdiçaram, enquanto Lucão, Zé Lucas e Edson Hulk converteram para a seleção brasileira. Do outo lado, Steinemann, Misev, Borer e Stankovic. anotaram para a Suíça enquanto Ott foi o único a não marcar.
Na outra partida do grupo C, Belarus e El Salvador ficaram também apenas no empate em 5 a 5 e na deputada de pênaltis os bielorrussos conquistaram um ponto após vencerem por 5 a 4. No domingo, Brasil volta as areias russas para enfrentar El Salvador precisando vencer, as 13h.
Como foi a partida
A Seleção Brasileira começou a partida e antes dos cinco minutos já abria o placar. Edson Hulk em jogada individual se livrou do marcador e finalizou forte – 1 a 0. Na jogada o atleta suiço, Jaeggy ficou pedindo falta alegando ter recebido uma cotovelado do brasileiro. Mas os jogadores não comemoraram por muito tempo, já que logo na saída de bola a Suíça empatou com um chute certeiro no ângulo do Borer.
A partida ficou mais amarrada com os suíços tentando chegar ao gol brasileiro através das cobranças de faltas, já que no futebol de areia todas são cobradas por tiro livre direto. Porém, as quatro minutos do encerramento do primeiro tempo, Lucão colocou novamente o Brasil após cobrança de falta. 2 a 1.
Logo no inicio da segunda etapa, a Suíça voltou a igual o placar após cobrança de tiro livre direto cobrado pelo Stankovic. Na jogada o atleta suíço contou com o auxilio do montinho artilheiro que confundiu o goleiro Mão- que é um dos mais experientes no elenco brasileiro.
O jogo prosseguiu com poucas chances criadas para cada lado. Mas aos seis o Brasil chegou e fez a trave da Suíça tremer em jogada do Filipe. Em cobrança de escanteio de Datinha, Zé Lucas apareceu livre na área para fazer 3 a 2, colocando o Brasil mais uma vez na frente.
No inicio do ultimo tempo e logo na saída de bola, Zé Lucas ampliou o placar para a seleção canarinho. Entretanto, mas uma vez a Suíça não deixou o Brasil respirar e dois minutos depois em cobrança de tiro livre direto converteu com Borer.
Contudo, Zé Lucas estava em uma note expirada e em jogada de muita habilidade, o artilheiro do Brasil no jogo matou no peito e converteu de bicicleta. 5 a 3 – pela primeira vez o time abria uma vantagem dois tentos na partida.
Mas os suíços não desistiram quando pareciam que estavam mais cansados. E aos três minutos, a Suíça diminuiu com Ott em cobrança de falta e a partida tomou dons dramáticos. Quando se imaginava que a selão iria conseguir a vitória veio o banho de agua fria. Aos 47 minutos para o termino da partida Stankovic aproveitou um contra-ataque e igualou em 5 a 5. E o duelo foi para a prorrogação.
No tempo extra as equipes não conseguiram marcar um gol. Desta forma, o jogo se encaminhou para os pênaltis. Nas cobranças os suíços saíram com a vitória por 4 a 3. Pelo lado brasileiro, Rodrigo e Antonio desperdiçaram. Enquanto Lucão, Zé Lucas e Edson Hulk converteram para o Brasil. Pela Suíça, marcaram Steinemann, Misev, Borer e Stankovic. Ott foi o único a não marcar.
Escalações
Suíça: Mounoud, Steinemann, Borer, Stankovic e Ott. Reservas: Kessler, Looser, Misev, Ostgen, Spaccarotella, Hodel e Jaeggy. Técnico: Schirinzi Angelo
Brasil: Mão, Catarino, Rodrigo, Datinha e Mauricinho. Reservas: Antonio, Filipe, Lucão, Edson Hulk, Henrique, Rafa Padilha e Zé Lucas. Técnico: Gilberto Costa.
