O diretor de futebol do Atlético-MG, Rodrigo Caetano, explicou a venda da joia do clube, Sávio, e atualizou sobre o possível retorno do xerife Junior Alonso, que está com contrato suspenso na Rússia por conta da guerra.
O jovem Sávio, de 17 anos, é um dos jogadores mais promissores do Atlético há anos. Sem muitas chances no clube, o jogador está sendo negociado com o Grupo City, dono do Manchester City e de outros clubes no mundo, por 6,5 milhões de euros (R$ 36 milhões), que pode chegar a 12,5 milhões de euros (R$69 milhões). Em entrevista ao Canal do Breno Galante, Rodrigo Caetano explicou que a venda está quase certa e que está sendo feita por necessidade:
– São necessidades. Movimentos quase obrigatórios. Essa questão do Savinho, que estamos em via de concretizar, ela também só acontecerá por conta dessa necessidade. Pelos recursos do clube, não conseguimos manter esse elenco. Não tem pra onde fugir.
+ Rodrigo Caetano e presidente do Atlético-MG abrem portas para volta de Junior Alonso
Outro jogador que foi vendido por necessidade foi o capitão e xerife Junior Alonso, negociado com o Krasnodar, da Rússia, por mais de R$ 40 milhões. No entanto, o zagueiro está com o seu contrato suspenso por conta da guerra da Rússia contra a Ucrânia, sendo assim, pode assinar, por pelo menos três meses, com qualquer outro clube, e um retorno ao Atlético é o mais provável.
– O caso do Alonso entra no que falei, se não precisássemos de recursos, não o teríamos vendido. Se tivermos oportunidade de melhorar o que é bom, temos que tentar, sempre. Não é demérito pra quem está aqui, você incorporar atletas com identificação ,que conhece o clube, porque não fazer? Nosso problema é na capacidade de investimento. Movimentos pra adequar a folha, são necessários, mas não é o maior impacto hoje, pois a gente já fez alguns tantos nessa virada de ano – explicou Caetano, que deu a entender que há espaço na folha salaria para o retorno do defensor por conta das saídas de Hyoran, Nathan e Alan Franco, por exemplo.
O zagueiro paraguaio foi negociado e para o lugar dele foi contrato o experiente uruguaio, Diego Godín. Para Caetano, uma possível volta de Alonso não afetaria em nada no clima do elenco, o único problema seria o limite de estrangeiros, já que o Galo teria sete no elenco e o permitido, por partida, são cinco:
– Se for possível (a volta do Alonso), não vai ter descontentamento aqui. Tem o limite de estrangeiros e isso prejudica, porém é um quebra-cabeça que a comissão técnica tem que fazer a cada competição. Tem como administrar. É o mundo ideal? Não. Mas é preferível ter ótimos jogadores em excesso do que não ter.
Segundo a Rádio Itatiaia, as negociações entre Atlético e Alonso estão perto de um final feliz, e o Galo apenas está finalizando alguns trâmites com o Krasnodar. Com o contrato suspenso, o alvinegro só precisará pagar os salários do zagueiro.
