Durante esta temporada, o Santos teve que lidar com a perda de jogadores por vários motivos. Lesões, negociações e suspensões tiraram atletas das sequências de jogos. Desta maneira, Carille teve que improvisar atletas em algumas funções. Na última sexta-feira (3), o treinador exaltou a versatilidade da equipe.
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– Essas trocas foram por causa de muitas situações. Primeiro, buscar o melhor. Chegamos, discutimos, fazemos reuniões tentando buscar o melhor. Algumas deram certo, outras não. Mas tentamos e esse era o objetivo. São jogadores versáteis. O Marcos Guilherme trabalhou comigo na minha primeira passagem pela Arábia Saudita. Um atleta que conheço bem, que escuta, que cumpre função. Já entendia o que a comissão pensa sobre futebol. Se tornou mais fácil quando se partia para uma mudança da forma de jogar do Marcos – disse Carille.
– E jogadores interessados, querendo, sabendo da situação, e a gente procurando o melhor. Pela primeira vez acabei usando três zagueiros, mas foi o que acreditamos o que seria o melhor naquele momento para a campanha, e com isso, a variação de atletas. Eu vejo que o Felipe, com três zagueiros, se sai melhor por dentro. É um jogador mais técnico, que faz o jogo andar. Para jogar com alas a gente pensa que tem que ser jogador com mais força, mais velocidade. Se encaixou melhor na esquerda com o Braga. Isso foi tudo em cima de discussão, treino, para aí sim levar para os jogos. E graças a Deus os resultados foram mais positivos do que negativos neste segundo turno do Santos – complementou.
Uma das mudanças que o técnico promoveu que mais rendeu frutos foi a formação com três zagueiros. Na coletiva de imprensa o técnico explicou o que pensou ao fazer as alterações.
– Mudar para três zagueiros foi por conta disso também. Os nomes que surgiram, para ser sincero, achava que não seria para aquele momento. Se tivesse que chegar, teria que ser um jogador de peso, para dar a camisa, ele entrar em campo e fazer o melhor. A mudança de sistema passou por isso, para ter um meio de campo mais solto – analisou o treinador.
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– Eu via que os jogadores que a diretoria trouxe naquele momento não nos acrescentariam tanto. Talvez num início de trabalho, sim. Mas para chegar e resolver os problemas do Santos, eu e a comissão pensávamos que não. Por isso, achamos melhor não fechar com nenhum atleta. A diretoria entendeu, fechamos o grupo e fomos até o fim. Quando passo para três zagueiros, eu não preciso ter um volante de tanta marcação. Consigo fazer um meio de campo mais móvel. Zanocelo é um segundo. Felipe é um segundo para meia. O Camacho, que jogou comigo no Corinthians muito em 2017, é um segundo de chegar com passe, com criação. Isso tudo passou pela mudança de sistema – finalizou.