O presidente tricolor Julio Casares compareceu ao sorteio dos grupos do próximo Campeonato Paulista, e concedeu entrevista após o evento, comentando sobre a permanência de jogadores como Benítez e Arboleda. O dirigente do clube também projetou as próximas temporadas do São Paulo, admitindo que uma não classificação a Libertadores seria um problema, mas permanecendo otimista sobre o trabalho de sua diretoria.
– Sim, (ficar fora da Libertadores) traz um prejuízo econômico e também institucional, como legado esportivo – afirmou Casares. Apesar disso, o dirigente apontou o aumento de receitas e do marketing do clube, demonstrando confiança para os próximos anos – O marketing cresceu 50% em comparação a receita do ano passado, então existem movimentos interessantes. Em 2022 ainda teremos dificuldades, mas podemos vislumbrar um 2023 melhor e um 2024 promissor – finalizou o presidente.
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Casares também foi questionado quanto as renovações de Arboleda e de Martín Benítez. Enquanto afirmou com todas as letras que a permanência do zagueiro é um desejo do clube, o presidente deixou claro que ficar com Benítez ainda passa pela decisão de Rogério Ceni e um acerto com o Independiente.
“Arboleda é um grande jogador, queremos a permanência e já fizemos algumas reuniões. Ele vai disputar jogos nas Eliminatórias, esperamos continuar reuniões assim que voltar. Nossa expectativa é que ele continue, mas dentro da nossa realidade financeira.”
“No caso do Benítez, fez um bom Paulistão, é um grande jogador, mas toda questão de atleta vai depender da análise do técnico e comissão técnica.”
Arboleda tem contrato com o São Paulo até junho de ano que vem e pode assinar um pré-contrato com qualquer clube já a partir de janeiro, por isso o São Paulo se apressa em busca de uma definição afim de não perder o jogador de graça. Benítez está emprestado ao clube até o fim de ano e tem uma opção de compra de cerca de R$16 milhões. O time paulista trabalha com a ideia de tentar um novo empréstimo. Casares também condiciona as duas negociações à venda de jogadores, que considera fundamental para equilibrar as contas: “Todo equilíbrio financeiro dos times do Brasil ainda depende de venda de jogadores. Infelizmente, esse ano que está terminando, a janela foi muito fraca. Ficamos sem dinheiro da janela de transação e sem bilheteria, que contribuiu”.