Vítima de agressão de um torcedor que invadiu o gramado após a partida entre Santos e Corinthians, na noite da quarta-feira (13), Cássio se manifestou pela primeira vez sobre os acontecimentos.
Em entrevista à TV Band, o goleiro lamentou ter sido agredido dentro de campo, pediu providências sobre o caso e alertou para as consequências dos crescentes casos de violência no futebol.
— Não foi toda a torcida do Santos que fez, mas não pode mais acontecer. Não sabemos qual será o próximo passo. A gente brinca, mas pode acontecer uma tragédia muito grave. Estamos quase chegando lá por tudo o que tem acontecido. Se quiser xingar na arquibancada, está no seu direito. Mas invadir o campo para tentar agredir covardemente pelas costas, passa dos limites. Tem que tomar providência. Falta pouco para acontecer uma tragédia — disse o goleiro.
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Cássio também aproveitou para agradecer Marcos Leonardo, atacante do Santos que defendeu o goleiro e evitou com que o torcedor acertasse um chute em cheio.
— Quero agradecer os meninos do Santos pelo posicionamento e carinho. Tenho muito respeito pelo Santos, tem muita gente que conheço lá. A unanimidade não concorda com o que aconteceu. É difícil, a família vendo isso, ninguém quer passar. Em 2022 estão acontecendo situações como essa. Jogando e ficar com medo de uma bombinha pegar em você, já que está de costas. Falo pelo futebol, não pode mais acontecer, já deu — lamentou.
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Cássio não prestou queixa na polícia pela agressão, mas cinco torcedores do Santos foram detidos e autuados por “promover tumulto, praticar ou incitar a violência, ou invadir local restrito aos competidores em eventos esportivos”.
Todos assinaram um Termo Circunstanciado, foram encaminhados ao Juizado Especial Criminal (JECRIM) e liberados.
Na súmula da partida, o árbitro Jean Pierre Gonçalves relatou que torcedores do Santos acenderam sinalizadores, arremessaram bombas no gramado, e ainda mencionou a agressão a Cássio ao fim do jogo.
