O vice-geral do Fluminense, Celso Barros, voltou a usar as redes sociais para questionar Mário Bittencourt. Por meio das redes sociais, ele relembrou os bastidores das negociações envolvendo os atacantes Pedro e Evanilson realizadas pela atual gestão. O vice-geral, que está afastado do cargo, disse que o mandatário tricolor ficou ‘possesso’ ao saber do interesse do atacante Pedro no Flamengo.
– Eu participei de algumas reuniões com o presidente, o jogador Pedro e os empresários dele. Num dos últimos encontros, o jogador manifestou o seu desejo de jogar no Flamengo e o presidente ficou possesso, dizendo que para o Flamengo não o venderia de jeito nenhum. Eu pensei até que ele fosse infartar, tamanha era a sua vermelhidão e seu ódio – escreveu.
Em setembro de2018, o atacante Pedro foi negociado com a Fiorentina, da Itália. Um dos destaques da equipe, ele, que hoje está no Flamengo, foi vendido por 8 milhões de euros (R$ 36,5 milhões, na época). Em 2020, mais uma cria de Xerém deixou o Fluminense. Evanilson acertou com o Porto, de Portugal. O clube carioca levou cerca de R$ 13,5 milhões do negócio.
TEXTO NA ÍNTEGRA
Eu participei de algumas reuniões com o presidente, o jogador Pedro e os empresários dele. Num dos últimos encontros, o jogador manifestou o seu desejo de jogar no Flamengo e o presidente ficou possesso, dizendo que para o Flamengo não o venderia de jeito nenhum. Eu pensei até que ele fosse infartar, tamanha era a sua vermelhidão e seu ódio.
Na última reunião em que foram definidos os valores da venda e as comissões dos agentes, ele me disse que eu não precisava ir e que iria “quebrar o pau” com os empresários.
No mesmo dia foi publicada uma foto dessa reunião em que estavam presentes pelo Flu: o presidente, Fernando Simone (seu homem de confiança), e o meu amigo Marcelo Pena, que também é funcionário do clube e é claro os empresários do jogador. Estranhamente, na minha opinião, passados poucos meses o jogador foi emprestado ao Flamengo.
No caso Evanilson aconteceu algo parecido. Na reunião com o Eduardo Uram, quando tudo foi acertado eu também me ofereci para participar e ele me disse que não era necessário porque ele estaria indo a esse encontro para tentar resolver a renovação do contrato do jogador.
Depois deu no que deu.
Por que tanto mistério?
Será que eu fui excluído por ele saber que eu não seria subserviente com alguns dos seus atos? ST”