Em comunicado oficial emitido nesta sexta-feira (06), o Chelsea confirmou o acordo com o consórcio americano liderado pelo empresário Todd Boehly. De acordo com informações da imprensa britânica, o valor total do negócio será de 4,25 bilhões de libras – pouco mais de R$26 bilhões, na cotação atual.
No documento assinado por Boehly, o consórcio vai pagar 2,5 bilhões de libras (R$15,6 bilhões) para adquirir as ações do Chelsea. Esse montante ficará congelado em uma conta do Reino Unido para, posteriormente, ser doado para causas sociais. Esse procedimento foi anunciado pelo antigo dono do clube, o russo Roman Abramovich. O depósito, no entanto, aguarda autorização do governo britânico.
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Além desse valor, outro ponto do acordo é investimento de 1,75 bilhão de libras (R$10,9 bilhões) na estrutura de futebol do Chelsea. Esse dinheiro será destinado às divisões de base, ao futebol feminino e ao Estádio Stamford Bridge, bem como ao financiamento da Fundação Chelsea.
Segundo informações do clube, toda a transação deve ser concluída até o final do mês de maio, uma vez que aguarda o aval do governo britânico e da própria Premier League. A liga inglesa vai fazer testes com todos os membros do consórcio e, então, o Chelsea vai poder requerer uma nova licença junto às autoridades de Reino Unido para finalizar o processo de venda.
Todd Boehly não é um novato no mundo do esporte. O empresário americano é coproprietário de duas franquias nos Estados Unidos: o Los Angeles Lakers, da NBA, e o Los Angeles Dodgers, da Liga de Beisebol (MLB). Esta será, portanto, a primeira experiência de Boehly com o futebol e logo numa liga tão disputada, como a inglesa.
+ Com gol no último minuto, Chelsea e Wolverhampton empatam pela Premier League
Boehly esteve presente no Estádio Stamford Bridge na manhã deste sábado (7) para acompanhar o seu novo clube em ação. Mas a estreia não foi das melhores. O Chelsea ficou no 2 a 2 com o Wolverhampton, em jogo válido pela 36ª rodada da Premier League. A equipe vencia por 2 a 0 e ainda levou o gol de empate no último lance da partida.
O Chelsea ainda sofre com as sanções impostas a Roman Abramovich. Isso porque, o ex-dono do clube tem ligações com o governo de Vladmir Putin e, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro, o presidente russo e seus aliados vem sofrendo severas punições.
O clube inglês, por exemplo, está impedido de vender produtos em sua loja oficial e de ter a capacidade máxima de seu estádio nos jogos em casa. Além disso, o Chelsea está proibido de negociar atletas e de renovar contratos. Com a conclusão da venda, todas as punições deixam de existir.
