O circuito de Jeddah, na Arábia Saudita, estreou na Fórmula 1 em 2021 de forma apressada, com seus últimos ajustes sendo feitos em pouco tempo antes das primeiras voltas no traçado saudita. Apesar disso, as primeiras avaliações foram de elogios dos pilotos à velocidade durante a volta, mas com muitos perigos.
Considerando um primeiro GP com muitos acidentes no estreito circuito da Arábia Saudita, o pior sendo entre Sergio Perez, Nikita Mazepin e George Russell, os sauditas anunciaram que farão alterações para auxiliar na visibilidade dos pilotos. A tentativa é minimizar os impactos de um acidente na frente do pelotão.
O CEO da Saudi Motorsport Company, Martin Whitaker, disse que o circuito já está trabalhando em mudanças, tanto dentro do traçado, quanto fora, para facilitar a logística na cidade, mesmo com apenas cerca de três meses entre a estreia do GP e a sua próxima edição, em março de 2022:
— O tempo entre as duas corridas nos permitiu refletir em alguns aspectos que não funcionaram e estamos nos esforçando para melhorar em algumas áreas para nosso segundo evento. Primeiramente, teremos uma ou duas pequenas mudanças no circuito. Essas mudanças são relacionadas diretamente com a visibilidade dos pilotos no cockpit. É um trabalho mínimo, mas que ajudará na visibilidade a frente em algumas curvas. Na sequência, faremos também pequenas modificações nas barreiras, que vão favorecer as linhas que os pilotos tomam ao redor do traçado.
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Sobre o efeito do circuito na mobilidade ao redor do evento, Whitaker indicou que irão ter mudanças para facilitar o acesso ou a visibilidade das arquibancadas para a corrida, mas também justificou que os espaços ao redor são limitados para mudanças:
— Nós tivemos que deixar toda a estrutura pronta num espaço curto de tempo, mas agora com esse pequeno intervalo para nossa segunda corrida estamos numa posição melhor para entender nossas limitações. Por causa de nossa localização, não podemos mudar muito pois o circuito é posicionado numa linha estreita de terra perto do mar, mas estamos com certeza olhando para a entrada e saída do local.
Mesmo com algumas mudanças, a essência do traçado recente deve ser mantida, com uma velocidade média bastante alta e grandes chances de acidentes e bandeiras vermelhas, com George Russell classificando como um ‘risco desnecessário’. Ainda assim, Whitaker acredita que o ‘futuro em longo prazo de corridas na Arábia Saudita está seguro’, e será a segunda corrida do calendário da Fórmula 1 em 2022, com os treinos começando no dia 23 de março, e a corrida no domingo, 25.