Automobilismo

Classificação Sprint: 8 pontos que você precisa saber sobre a novidade da F1

Classificação Sprint
Divulgação / Site Oficial F1

Neste sábado (16), Silverstone recebe a maior novidade na temporada 2021 de F1: a classificação sprint muda o formato de definição do grid de largada, ainda em regime de testes. O tradicional GP da Inglaterra será a primeira experiência de uma corrida curta na categoria.

O Esporte News Mundo reuniu 8 pontos que você precisa saber para entender a Classificação Sprint:

1. É só um teste. Por enquanto.

O novo formato para definir o grid de largada ainda está em testes nessa temporada. As equipes e a organização da categoria vão analisar os prós e contras, os desafios e os custos da proposta, além da competitividade. Se não der certo, a proposta deve ser revogada em 2022. Se for aprovada, a tendência é que seja ampliada, mas não pra todo o calendário. Para esta temporada, o novo modelo será aplicado em três corridas: Inglaterra, Itália e Brasil (se o GP de fato acontecer).

2. Corrida de até 100km

A Classificação Sprint é uma corrida curta, com um terço da distância normalmente percorrida em um Grande Prêmio. No caso de Silverstone, estão programadas 17 voltas. Não há necessidade de pitstop, então os pilotos estão livres para acelerar e disputar posição, inclusive com uso do DRS.

3. Escolha livre de pneus

Ao contrário do modelo tradicional de classificação, quando o pneu usado no Q2 deve obrigatoriamente ser utilizado na largada, a Classificação Sprint permite que as equipes escolham o jogo de pneu – tanto no sábado quanto no domingo. Para o TL2 da sexta-feira, obrigatoriamente será a gama mais macia (e mais rápida).

4. Parque fechado. Proibidos acertos

Para impedir que as equipes regulem os carros especificamente para a Classificação Sprint e depois façam novo acerto para a corrida, o “parque fechado” já vale a partir desta sexta-feira, após o treino livre. É possível trocar freios, escapamento, filtros de óleo do motor, filtro de ar e as velas, mas apenas por outros de mesma especificação.

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5. Final de semana 100% importante

Cada milésimo conta nesse final de semana – um dos objetivos que levou à implantação da ideia. Como um efeito dominó, os tempos de sexta-feira (o TL2) agora têm importância real, porque definem a largada de sábado. Até o TL1 ganha valor, por ser uma oportunidade para testar acertos. Por sua vez, o resultado da classificação define a ordem para domingo. Um erro na sexta pode ter influência direta no resultado da prova, o que antes não acontecia.

6. Tem pontuação. Mínima, mas existe

A Classificação Sprint vai render pontos para os primeiros colocados. O vencedor leva três pontos, o segundo colocado leva dois pontos e o terceiro colocado, um ponto. Parece pouco (e é), mas pode fazer alguma diferença no Mundial de Pilotos e Equipes.

7. O vencedor leva a Pole Position

Quem vencer a Classificação Sprint vai contabilizar uma pole position no histórico da F1. Embora seja uma corrida, para efeito de estatística, terá o mesmo valor de uma pole conquistada no modelo Q1, Q2, Q3. Não será considerado como pole position o melhor tempo do TL2 de sexta-feira.

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8. E se bater?

Os eventuais acidentes na Classificação Sprint foram debatidos nas negociações entre as equipes e a direção da categoria. As equipes podem pedir a troca dos componentes danificados por outros da mesma especificação, apenas para consertar o dano. Há um seguro previsto para esse tipo de situação.

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