Desde que sofreu um problema cadíaco, em junho deste ano, durante um jogo da Eurocopa pela seleção dinamarquesa, o meia Christian Eriksen não entra em campo. O jogador faz uso de um cardioversor desfibrilador implantável (CDI), equipamento que é proibido em competições oficiais na Itália. Assim, o atleta, que pertence à Inter de Milão, vem mantendo a forma física no Odense, da Dinamarca, e o clube quer manter o jogador no elenco.
Foi justamente no Odense que Eriksen deu os seus primeiros passos no futebol, antes de se destacar pelo Ajax, da Holanda, e se tornar um dos melhores jogadores da Europa. O jogador ainda acumula passagem por Tottenham e Inter de Milão. A bola relação de Eriksen com o Odense foi fundamental para que ele pudesse fazer atividades do Centro de Treinamento do clube e assim tentar manter a forma física visando a próxima temporada.
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— É uma decisão 100% do Eriksen. Se pudéssemos lhe dar um contrato, já teríamos feito. Temos um grande relacionamento com o Christian e entramos em contato diariamente com ele. Ficamos muito felizes dele ter escolhido o nosso clube para manter a forma física. Não colocamos um contrato na mesa e estamos esperando a decisão dele para saber se vai seguir no futebol. Claro que há espaço para ele no nosso clube, caso decida jogar futebol novamente — explicou Enrico Augustinus, diretor do Odense.
Eriksen vem sendo monitorado diariamente por médicos para saber sobre a sua evolução do problema cardíaco. Existe a expectativa de que o jogador passe por uma bateria de exames mais detalhados ainda durante este mês para ter uma noção mais completa de seu estado de saúde. Caberá aos médicos que acompanham Eriksen informar ao jogador se ele terá ou não condições de voltar a jogar profissionalmente. Com essa informação em mãos, Eriksen definirá o seu futuro.
A certeza de momento é que ele não voltará a jogar pela Inter de Milão enquanto seguir fazendo uso do cardioversor desfibrilador implantável (CDI). O jogador também não poderá atuar profissionalmente no futebol italiano ou jogar em estádios do país, mesmo a serviço de clubes de fora da Itália. Durante o mês passado, a imprensa europeia admitiu um interesse do Ajax, da Holanda, na contratação do jogador de 29 anos.