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Com mais uma derrota, Palmeiras acumula 6 vices em finais sul-americanas

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O desempenho do Palmeiras em finais sul-americanas é muito preocupante Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Após a derrota nos pênaltis para o Defensa y Justicia (ARG), na Recopa Sul-americana, o Palmeiras chegou ao sexto vice-campeonato em competições sul-americanas na história. Durante toda a história do clube, foram nove finais disputadas, e apenas três vencidas. Duas dessas derrotas, como a da noite desta quarta-feira (14), foram nas penalidades.

A primeira final de um torneio continental veio em 1961, quando o Verdão foi derrotado pelo Peñarol (URU). No primeiro duelo, derrota por 1 a 0 em Montevidéu e, depois, no Pacaembu, empate por 1 a 1. Mais tarde, em 1968, foi a vez do Estudiantes vencer a final. Após uma vitória de cada time, foi necessário um jogo extra. E, novamente em Montevidéu, o Palmeiras ficou sem a taça após derrota por 2 a 0.

30 anos se passaram, e o Palmeiras conseguiu vencer a Copa Mercosul(torneio de segundo escalão da América do Sul à época, como é hoje a Sul-americana). Na final, contra o Cruzeiro, duas vitórias pra cada, e no jogo desempate o paraguaio Arce marcou o gol do título alviverde, no Estádio Palestra Itália.

No ano seguinte, foi a vez de ganhar a Libertadores da América, contra o Deportivo Cali (COL), nos pênaltis, no mesmo Palestra. O time comandado por Luis Felipe Scolari garantia o título inédito à torcida.

No final daquele ano de 1999, o o clube ainda buscava o bicampeonato da Mercosul. Porém, esbarrou em grandes atuações de Caio Ribeiro, e no gol marcado por Lê, no finzinho do segundo jogo, e o Flamengo foi quem festejou, em plena casa palmeirense. Naquela ocasião, no Maracanã, houve derrota por 4 a 3, e a equipe precisaria ter vencido os rubro-negros no segundo jogo para que mais um duelo fosse realizado. O resultado: 3 a 3.

Em 2000, cerca de 70 mil pessoas lotaram o Morumbi na esperança do bicampeonato da Liberta. Com o empate conquistado na Argentina, contra o Boca Juniors, bastava uma vitória simples no estádio do São Paulo para Felipão ganhar, de novo, a competição. Ninguém balançou as redes naquela noite de 21 de junho. Nas penalidades, o colombiano Asprilla e o zagueiro Roque Júnior desperdiçaram suas cobranças, e o rival foi perfeito, acertando todas. Frustração total e festa do Boca, comandado pelo lendário treinador Carlos Bianchi.

No final da temporada, veio a chance da redenção. O Vasco da Gama era o rival na busca pelo troféu da Mercosul. Depois de uma vitória para ambos, o jogo desempate caminhava para um desfecho verde, com um avassalador 3 a 0 no primeiro tempo. Porém, na segunda etapa, Romário e companhia brilharam e proporcionaram uma das mais emblemáticas viradas de todos os tempos. O baixinho marcou três gols, e Juninho Paulista ainda deixou o dele.

Agora, no último dia 30 de janeiro, Palmeiras e Santos fizeram a primeira final paulista da história da Libertadores. E, no mítico minuto 98 do duelo, Breno Lopes subiu mais alto que Pará e pintou a América de verde e branco pela segunda vez. O título levou os jogadores até a decisão desta quarta-feira (14), pela Recopa, mas novamente a assombração das finais sul-americanas entrou em ação. Resta saber se a equipe conseguirá se recuperar do baque e voltar a disputar decisões como essa, para tentar melhorar o seu desempenho em finais, que é péssimo. São 9 finais disputadas, e apenas três vencidas. Contra argentinos, a situação é ainda pior: 3 derrotas em 3 jogos.

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