A vaga nas quarta-de-final do Campeonato Paulista foi garantida pelo Santo André-SP na última quarta-feira (22) ao empatar com o Santos por 1 a 1. O empate deixou o Ramalhão na liderança do Grupo B e se permanecer em primeiro após a última rodada, terá a vantagem do mando de campo na próxima fase. Mas o clube não poderá jogar no Bruno José Daniel, pois o estádio está vetado por conta da pandemia do Coronavírus. Por isso, o jogo ganharia aspecto de campo neutro. Dentro desse cenário, Paulo Roberto Santos não descarta poupar os pendurados no duelo contra o Ituano.
“Sabemos que o Ituano não vem numa boa situação na competição e que corre risco de rebaixamento. Porém, há equipes que correm mais riscos. Eles estão lutando pela permanência na elite do futebol paulista. Mas temos que pensar na gente, não podemos agir diferente. Temos quatro atletas titulares pendurados e se eles tomarem cartões nesse jogo não vão jogar na fase seguinte. Vamos estudar, pensar no que será melhor para a equipe e se vamos utilizar esses jogadores ou guarda-los para o jogo decisivo contra o Palmeiras”, explicou o treinador.
Na classificação geral, o Santo André perdeu o posto de número 1 para o Bragantino, mas tem os mesmos 20 pontos do Massa Bruta e perde no saldo de gols. Porém, Paulo Roberto Santos quer a melhor posição possível para o aspecto emocional dos jogadores na fase de mata-mata.
“Não só os atletas que permaneceram, mas quem chegou nos surpreendeu bastante. Tivemos uma boa atuação contra o Santos. Enfrentamos contra um time grande e atuamos bem. Ter uma boa posição na classificação geral é muito bom para o aspecto emocional, dá mais confiança para a fase seguinte, pois sabemos que a dificuldade será bem maior”, disse o técnico.
No retorno do Campeonato Paulista, o Santo André empatou com o Santos na Vila Belmiro e Paulo Roberto Santos aprovou o ponto conquistado, levando em consideração todos os problemas que o Ramalhão passou por conta da pandemia do Coronavírus, como perda de jogadores e pouco tempo para se preparar.
“Todas as equipes sofreram com a paralisação, mas obviamente a maioria não teve alteração nos seus elencos, mantiveram cerca de 80% do grupo e o Santo André foi uma situação diferente. Perdemos 11 atletas e de 40 a 50% da equipe titular. Isso afeta bastante o conjunto da equipe, até porque no retorno não tivemos um tempo ideal para recondicionar e preparar a equipe para a retomada na competição. Tivemos só 17 dias, nos reapresentamos no dia 1º de julho, enquanto as outras agremiações começaram a trabalhar antes, até por questões estruturais e se reapresentaram dia 22 do mês passado. Isso foi um ponto negativo, mas a equipe conseguiu nos surpreender, fomos além das nossas expectativas por conta desse problema do pouco do trabalho”, frisou o comandante.
Neste domingo (26), o Santo André encara o Ituano, às 16h, no Canindé.
