A reforma de São Januário está bem próxima de acontecer depois da assinatura do projeto de lei, da Prefeitura do Rio de Janeiro, que viabiliza a modernização do estádio do Vasco através da transferência de seu potencial construtivo. Contudo, ainda não há um único projeto que esteja fechado, e sim existem três opções que são colocadas em pauta e que ainda serão debatidas. Além disso, depende do resultado das eleições do clube, que acontece neste sábado.
Pedrinho tende a fechar com Crefisa
Candidato à presidência do Vasco, Pedrinho ganhou o apoio do fundador e dono da Crefisa, José Roberto Lamacchia, para reformar São Januário em caso de vitória na eleição. A ideia da empresa em ter os naming rights de São Januário é mais um passo no novo plano de negócios da marca, que pretende diversificar seus investimentos no futebol.
Pedrinho também tem plano de colocar em prática o projeto “Nosso São Januário”, criado por torcedores em 2020. O estádio teria capacidade para 46 mil pessoas, com setor popular, sem assentos e ingressos mais baratos.
Leven quer estádio em forma de caravela
Leven Siano, também candidato à presidência do Vasco, acena com o projeto que já divulgou quando concorreu à eleição do clube no último pleito. O candidato busca fechar com a empresa britânica Populous, que prevê São Januário em formato de caravela, com capacidade para cerca de 40 mil pessoas, praças de convivência, ginásio moderno e custo de cerca de R$ 500 milhões.
O projeto de Leven também prevê a venda de naming rights para arrecadação de fundos em conjunto com a venda do potencial construtivo do estádio.
Jorge Salagado quer acerto com WTorre
No final do seu mandato, o presidente Jorge Salgado, tem em mente o mesmo projeto da gestão Alexandre Campello, desenvolvido pela WTorre. Neste caso, o estádio teria uma capacidade máxima de 43 mil pessoas e ao custo de cerca de R$ 500 milhões.
Vale lembrar que a WTorre gere o Allianz Parque, estádio do Palmeiras, que é patrocinado pela Crefisa. O acordo não deve acontecer por conta da relação entre o clube e a empresa. Ambos estão em uma batalha judicial do Alviverde contra o conglomerado.
Agora, o Cruz-Maltono aguarda apenas a aprovação da Câmara dos Vereadores para que possa receber os recursos necessários para dar início às obras.