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Contra o Madureira, Flamengo não parecia o mesmo time que goleou a Portuguesa

Contra o Madureira, Flamengo não parecia o mesmo time que goleou a Portuguesa
Foto: Reprodução | Facebook Flamengo

Na noite da última quarta-feira (18), o Flamengo enfrentou o Madureira em Cariacica, no Espírito Santo, em partida válida pela segunda rodada do Campeonato Carioca. O Rubro-Negro ficou apenas no empate em 0 a 0 com o Tricolor Suburbano.

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Campeonato oficial é assim mesmo, começa com os clubes tendo muita dificuldade de encontrar o melhor sistema para desenvolver seus ritmos. No Flamengo, era visível que Gerson sentia a falta de preparo físico para cumprir bem sua função no meio de campo da equipe, onde é mais difícil se movimentar. Claro que ele vai se aprimorar e vai conquistar sua melhor forma física que ele perdeu durante o tempo que ficou parado na equipe do Olympique de Marselha. Afinal de contas, todo mundo sabe que o camisa 20 é um dos principais jogadores do futebol sul-americano.

Outro que não foi o que a gente esperava foi Everton Ribeiro. Perdido em quase todas as jogadas, acabou sendo substituído no período complementar. O técnico rubro-negro mostrou que não está, ainda, familiarizado com o poderoso elenco que ele tem na mão. Inclusive Arrascaeta também se perdeu durante bom período da partida e não pôde ajudar com seu futebol preciso ao Flamengo.

Thiago Maia, que vinha sendo um dos melhores do meio de campo rubro-negro, não teve a mesma atuação do passado. Foi marcado e combatido muito bem pelo meio de campo Rafinha, apontado como revelação do Madureira. Sem o meio de campo jogando o futebol extraordinário que joga o time da Gávea, a partida ficou mais ou menos equilibrada.

Uma cabeçada fulminate de Léo Pereira, no primeiro tempo, e nada mais. E no período complementar, um foguete de Gabigol na trave esquerda de Dida, que mais uma vez, apareceu como um grande goleiro impedindo que o Flamengo vencesse o duelo.

O que a gente não entende é o motivo de Gabigol jogar atualmente no meio da intermediária contrária buscando bola como se fosse o primeiro volante. Aí, até que ele controle a bola, fuja dos adversários e procure um companheiro no comando do ataque, a defensiva contrária já se armou e a coisa não funciona. Na última quarta-feira também não funcionou.

Pedro foi o mais sacrificado, pois os lançamentos que chegavam até ele não tinham a qualidade que dava precisão para o arremate final. Foi substituído no segundo tempo. O técnico rubro-negro resolveu modificar o time e colocou Cebolinha na vaga do centroavante para jogar do lado esquerdo, na beirada do campo, e pelo lado direito, ele colocou Matheus França no lugar de Everton Ribeiro. E no mesmo minuto, Matheuzinho substituiu Varela. Aliás, pelo que jogou ontem, vai ser muito difícil do uruguaio assumir a lateral-direita no lugar do camisa 34.

O técnico rubro-negro ao notar que suas mexidas não tinham surtido resultado favorável, substituiu Ayrton Lucas colocando Mateusão e Marinho no lugar de Gerson. Não era noite do Flamengo. As mudanças não foram de acordo com o sonho de Vítor Pereira.

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Claro que com o elenco milionário que tem o Rubro-Negro, o time da Gávea é candidato a ganhar quase todos os campeonatos de nosso apertado e disputado calendário. Agora, com o trabalho que será feito pelo departamento físico, o Flamengo vai, certamente, alcançar sua plenitude física e os adversários que se cuidem. Quem viver, verá. 

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