O Guarani quitou, na última sexta-feira, o salário referente a abril perante jogadores e comissão técnica.
No quarto mês do ano, o primeiro completo sem futebol no Brasil, os profissionais foram liberados pelo Conselho de Administração para férias em decorrência do crescimento da pandemia do novo coronavírus.
Na tentativa de colocar as finanças em ordem antes do reinício das competições, Bugre ainda deve maio, o primeiro mês com redução de 25% nos vencimentos, conforme determinado pela diretoria em virtude da queda natural de receitas.
“Em relação ao salário, o Guarani ainda tem um atraso. Estamos aí, tão logo, para colocar em dia e aguardando as receitas que estão por entrar. Está tudo dentro do nosso planejamento. Não é nada de forma absurda. É tudo controlado”, amenizou Michel Alves, superintendente executivo de futebol, em coletiva de imprensa.
“A diretoria está muito responsável em resolver isso o quanto antes, até porque o que a gente mais preza é a alegria e o ambiente de trabalho”, acrescentou o dirigente.
PROBLEMAS
Na quarentena, o Guarani sofreu sérios impactos nas finanças, as quais estavam relativamente em ordem até o Dérbi 196, disputado em 16 de março.
Além de perder as bilheterias de jogos com boa perspectiva de público no Brinco de Ouro da Princesa – Ponte Preta e São Paulo -, clube campineiro teve corte no repasse mensal da Magnum de R$ 350 mil em maio e junho – a expectativa é que o aporte volte ao normal a partir do próximo dia 15.