O Corinthians divulgou no sábado (27) o balanço financeiro referente a 2020. O documento aponta que o Timão fechou a última temporada com um déficit de R$ 123,3 milhões, além de acumular R$ 956,9 milhões de dívida total até 31 de dezembro do ano passado. As pendências relacionadas a Neo Química Arena não fazem parte do montante.
O valor da dívida é formado pela diferença entre o total do passivo circulante e não circulante (R$ 1,2 bilhão), que remete ao que o clube precisará pagar, e o total ativo circulante (R$ 333 milhões), aquilo que o clube tem a receber em curto prazo.
O balanço ainda mostra que o Corinthians teve R$ 474,3 milhões de receita bruta em 2020. Do valor total, R$ 440,8 milhões vieram do futebol, enquanto R$ 33,4 milhões foram originados do clube social e dos esportes amadores.
O montante oriundo do futebol teve um aumento de R$ 50 milhões em relação à temporada de 2019, grande parte por conta do “repasse de direitos federativos”, ou seja, a venda de jogadores.
Na temporada passada, a negociação de atletas rendeu R$ 189,2 milhões ao Timão, valor muito maior que os R$ 45,2 milhões arrecadados em 2019. A alta se deve, principalmente, à transferência do meia-atacante Pedrinho ao Benfica, de Portugal.
Em relação às despesas, o documento revela um gasto de R$ 461,6 milhões com futebol em 2020, mais R$ 45 milhões comprometidos com o clube social e esportes amadores.
Desse modo, o Corinthians fechou o ano passado com déficit tanto no futebol (R$ 61,7 milhões), quanto na parte social (R$ 61,6 milhões), totalizando os R$ 123,3 milhões.
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