O programa de sócio-torcedor do Cruzeiro foi um sucesso em 2022, impulsionado principalmente pela compra das ações da SAF pelo ex-atacante Ronaldo, e pela boa campanha ao longo de todo ano junto com Paulo Pezzolano.
Porém, com o fim da Série B e uma nova temporada se aproximando, o clube tem perdido sócios gradativamente. Atualmente, o número é de pouco menos de 67 mil associados. O clube, que atingiu a marca simbólica de 70 mil em outubro deste ano, tem uma meta ousada, proposta pelo próprio Ronaldo. A Raposa pretende chegar aos 100 mil sócios ativos durante 2023.
Assim, a equipe do Fenômeno pode ter dificuldades em manter o faturamento vindo do programa, que se tornou autossuficiente na temporada que passou, sendo responsável por abater a folha salarial da equipe quase que sozinho.
Mas, em 2023, com maior competitividade na série A, contra times com investimentos bem superiores, manter a torcida unida e fazer o programa de sócios ficar em superávit será um desafio, que vai requerer muita comunicação e estratégias do staff do clube.
Não estão sendo descartadas alterações no programa. Durante evento de lançamento do patrocínio da Cimed ao Cruzeiro, em outubro, mês em que o sócio-torcedor atingiu o seu ápice, o diretor de negócios do clube, Lênin Franco, falou sobre possíveis mudanças, principalmente na redução do número de planos possíveis. Hoje, são mais de dez opções.
Além disso, o diretor de negócios celeste, defendeu a criação de um Season Ticket, que é uma espécie de ingresso para todos os jogos da temporada a um preço fixo, que é uma demanda antiga do torcedor. Exemplo de sucesso desse tipo de planejamento vem do rival Atlético-MG, que lançou esse ticket na temporada de 2022 e foi sucesso entre os torcedores, que se livram da burocracia de ficar na fila ou à espera de ingressos em todas as partidas que pretendem ir.
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