O técnico Mozart assumiu o Cruzeiro menos de 24 horas depois da demissão de Felipe Conceição do cargo estrelado. O atual comandante da Raposa, que chegou na equipe celeste com o aval de Rodrigo Pastana, diretor de futebol do clube, não vem fazendo um início de trabalho muito resultadista, tendo números inferiores que os do antigo técnico.
Nos oito primeiros jogos que esteve à frente do Cruzeiro, Mozart conquistou duas vitórias, quatro empates e duas derrotas, totalizando um aproveitamento de 42%. Na mesma quantidade de partidas, Conceição venceu três confrontos, empatou três e perdeu dois – aproveitamento de 50%.
Vale destacar que ambos os técnicos estiveram inseridos em contextos diferentes. Felipe Tigrão – como é apelidado o ex-treinador da Raposa – assumiu o elenco estrelado no início do ano, tendo uma pré-temporada para trabalhar seu grupo, além de estar enfrentando adversários de nível Campeonato Mineiro. Já Mozart assumiu o comando do Cruzeiro durante a Série B, tendo seus jogadores fundamentados em ideias de jogo diferentes do seu.
Enquanto esteve no comando celeste, Conceição deu o aval para a diretoria estrelada contratar 12 reforços. Mesmo com a punição da FIFA (Transfer Ban), que impossibilita a Raposa de acertar a vinda de novos atletas, Mozart pôde contar com sete novos jogadores para a disputa da Série B.
Atualmente, Felipe Conceição é treinador do Remo e está levando o Cruzeiro na Justiça reivindicando seus direitos trabalhistas. O técnico alega que sua rescisão com a equipe mineira teve o aval da diretoria, e não foi um trato em conjunto entre ambas as partes – assim como o clube colocou no rompimento do contrato.
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