O Cruzeiro começou a temporada de 2021 alcançando uma marca história ruim para o clube: um dos piores inícios de temporada ofensiva desde a fundação do clube há cem anos.
O ataque, inclusive, tem ficado devendo. Em oito partidas foram apenas seis gols marcados. E uma curiosidade é que mesmo tentando implementar uma filosofia ofensiva, diferente da usada pelo time celeste na “Era Felipão”, o time de Felipe Conceição tem usado uma “arma” bastante utilizada pelo elenco de Luiz Felipe Scolari: a bola parada.
Não à toa, até agora, metade dos gols celestes foram marcados em jogadas de bola parada. Dos seis tentos feitos, três foram em jogadas deste tipo. O primeiro a marcar neste estilo foi o zagueiro Manoel, que na terceira rodada do Estadual, diante da URT, aproveitou um escanteio para cabecear para o fundo das redes e marcar o primeiro gol da partida, que terminou em 2 a 0 para o Cruzeiro.
Depois, foi a vez de Marcelo Moreno marcar, dessa vez de pênalti. O gol foi marcado na vitória sobre o Athletic por 1 a 0, na quinta rodada do Campeonato Mineiro. Por fim, na última partida celeste, pela sétima rodada da competição estadual, Rafael Sobis marcou para o Cruzeiro em cobrança de falta e garantiu a vitória em cima do Boa Esporte, também por 1 a 0.
Os outros três gols foram marcados por Raúl Cáceres, diante do Uberlândia na estreia do Mineiro, Marcinho, também no 2 a 0 diante da Caldense no Estadual e Felipe Augusto no empate em 1 a 1 com o São Raimundo-RR pela Copa do Brasil. Nenhum deles foi em jogada de bola parada.
Na temporada passada, o Cruzeiro fez cerca de 14 gols de parada, entre cobranças de pênaltis, falta ou cabeceio oriundo de lances de bola parada.
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