A Justiça concedeu decisão favorável ao Cruzeiro a respeito de uma cobrança feita por uma empresa especializada em arrendamento de equipamentos eletrônicos. Na ação, que corre na 24ª Vara Cível de Belo Horizonte, a instituição pede ao clube mineiro o pagamento de R$ 430 mil e a devolução das máquinas arrendadas. A decisão ainda não é definitiva.
A informação foi veiculada pelo ge.
No último dia 25 de janeiro, o juiz responsável pelo processo considerou como “descabido” o pedido feito pela empresa – a HP Financial Services Arrendamento Mercantil, ligada ao grupo Hewlett Packard Enterprise – para a reintegração de máquinas. A autoridade declarou, também, que a devolução do valor ou arrendamento de objetos “constituem procedimentos extrajudiciais que extrapolam os limites da lide e fogem ao prévio controle jurisdicional”.
Segundo a empresa, o contrato feito com o Cruzeiro, em março de 2017, definia que ela arrendaria máquinas de informática que, no total, somam R$ 543 mil. A duração seria de 48 meses, com pagamento mensal, por parte do Cruzeiro, em R$ 13,8 mil (até maio de 2021) e uma outra parcela de R$ 28 mil em junho de 2021 – um total de R$ 691,7 mil.
No entanto, ainda de acordo com a HP Financial Services, houve uma repactuação do acordo de arrendamento, e o Cruzeiro passaria a pagar R$ 13,6 mil em 41 parcelas, entre janeiro de 2019 e maio de 2022. Entretanto, a empresa alega que o Cruzeiro parou de quitar as “mensalidades” em março de 2020, “de forma completamente injustificada e unilateral”, e se tornou inadimplente.
Em outubro, a Raposa recebeu uma notificação extrajudicial a respeito dos valores já vencidos e não pagos, bem como acusando o Cruzeiro de “esbulho possessório”, ato no qual o praticante toma posse de propriedade pertencente a terceiro, sem autorização do proprietário.
Deste modo, sem mais alternativas amigáveis para resolução do imbróglio, a Justiça foi acionada. Os pedidos da HPFS são de reintegração de posse dos equipamentos arrendados, rescisão do contrato e pagamento de R$ 430.142,57 (valor estipulado de perda) pelo Cruzeiro à empresa.
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