Os últimos dias na Toca da Raposa foram de muita agitação: cobranças de ex-jogadores, funcionários com atrasos salariais e problemas na transferência de Yeison Gúzman. Todavia, o elenco estrelado, diferente dos bastidores do clube, puderam, enfim, ter um momento de descanso. Depois de tirar dois dias de folga, os celestes retornaram aos trabalhos e terão uma semana livre para focar na decisão de domingo.
O Cruzeiro encara a Patrocinense pela última rodada do Campeonato Mineiro. Para se classificar às finas da competição, a Raposa precisa vencer o confronto. Caso perca, os celestes terão que torcer para dois dos quatro times que podem ultrapassá-lo, tropeçarem. Esta seria a segunda vez consecutiva que a equipe estrelada não se classifica para as finais do Estadual, algo que, antes de 2020, havia ocorrido pela última vez em 1957.
No histórico do confronto, a Raposa carrega imensa superioridade. Em doze jogos entre os clubes, o Cruzeiro nunca foi derrotado, totalizando oito vitórias e quatro derrotas. Fardo importante para se carregar em uma disputa como essa. No último embate, protagonizado no ano passado, os celestes venceram a partida com certa facilidade -apesar da dificuldades na área gestora-, emplacando um 3 a 0.
Esta será apenas mais uma das tantas decisões que o clube fez desde a volta do futebol, no dia 1 de abril. O Cruzeiro enfrentou o Atlético no clássico mineiro, o América-RN pela Copa do Brasil e um concorrente direito na disputa da vaga nas semifinais do Estadual, o Pouso Alegre. Em 18 dias, a Raposa totalizou seis partidas, o que dá uma média de um embate a cada três dias. Descanso merecido após somar uma boa série de vitórias.
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